O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil subiu 0,8% em março, para 90,4 pontos, divulgaram nesta terça-feira, 19, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e o Conference Board. O resultado veio após o avanço de 0,2% em fevereiro e de recuo de 0,3% em janeiro.

Segundo as instituições, contribuíram positivamente para o resultado quatro das oito variáveis que integram o indicador: o Índice de Produção Industrial de Bens de Consumo Duráveis; o Índice de ações Ibovespa; o Índice de Termos de Troca; e a taxa de juros de swap de 360 dias (invertida).

Já o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mede as condições econômicas atuais, teve ligeira alta de 0,1% em março, registrando a marca de 98,3 pontos. O resultado veio depois de duas quedas consecutivas de 0,5% em fevereiro e de 0,4% em janeiro. De acordo com o Ibre e o Conference Board, quatro dos seis componentes contribuíram positivamente para o índice no terceiro mês do ano.

Segundo Paulo Picchetti, economista do FGV/IBRE, o ambiente político continua condicionando as expectativas. “Entretanto, as incertezas sobre os vários cenários possíveis após a conclusão do processo de impedimento da presidente ainda não permitem antecipar uma reversão efetiva do ciclo econômico durante os próximos meses”, avalia.