Incêndio em pavilhão da COP30 é controlado pelos bombeiros; não há feridos

Chamas ocorreram na chamada Blue Zone; informações preliminares indicam que fogo começou na área do estande da China

COP
Incêndio atinge pavilhão da COP30 em Belém Foto: AFP

O Corpo de Bombeiros controlou o incêndio de grandes proporções que atingiu um dos pavilhões onde ocorre a COP30 (Conferência do Clima das Nações Unidas), nesta quinta-feira, 20, em Belém (PA). Segundo a organização, não houve feridos. Pessoas que acompanhavam o evento foram retiradas do local por ordem da segurança.

As chamas começaram por volta das 14h atingiram a Blue Zone (ou Zona Azul), área chamada de Pavilhão dos Países, e foram controladas antes das 14h30. A energia elétrica também foi cortada na área interna do pavilhão. Por meio de nota enviada à IstoÉ, a organização COP30 ressaltou que as equipes de bombeiros e segurança atuaram prontamente e seguem monitorando o local.

Membros da conferência não conseguiram controlar o incêndio com os extintores e precisaram acionar o Corpo de Bombeiros, que chegou ao local por volta das 14h15.

De acordo com o ministro do turismo, Celso Sabino, informações preliminares indicam que o fogo começou na área do estande da China. Ainda afirmou que as lonas do pavilhão são antichamas, algo que impediu a propagação do incêndio.

“Em breve vamos saber se os trabalhos recomeçarão aqui na Blue Zone ainda hoje ou a partir de amanhã”, emendou.

Por precaução, todas as áreas do evento foram evacuadas, incluindo a presidência e as salas de conferência.

Em uma publicação no X, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), afirmou que o incêndio foi controlado devido ao trabalho ágil do Corpo de Bombeiros. Além disso, a brigada do evento foi acionada e é “responsável pela gestão do espaço durante a conferência”.

Incêndio COP30

Incêndio em pavilhão da COP30

Na semana passada, a ONU (Organização das Nações Unidas) chegou a enviar para o governo federal uma carta com duras críticas em relação à segurança e infraestrutura do evento. A reclamação foi feita após uma tentativa de invasão da área azul, onde ocorrem as negociações climáticas, por manifestantes indígenas.