O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) avançou 0,24% em setembro, repetindo a variação registrada na leitura de agosto, informou nesta terça-feira, 26, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses pelo indicador atingiu 3,21% no período.

Em setembro, o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,07%, ante queda de 0,07% na leitura de agosto. Já o referente à Mão de obra arrefeceu a 0,48%, após ter subido 0,71%, no mês anterior.

Nas aberturas, houve avanço em Materiais e Equipamentos ( -0,11% para 0,04%), com destaque para a aceleração de materiais para acabamento (-0,22% para 0,33%). Em Serviços também houve aceleração nesta leitura (0,22% para 0,38%), puxado pelo item aluguel de máquinas e equipamentos (0,44% para 0,78%).

Influências

As principais influências para cima no INCC-M de setembro foram massa de concreto (0,74% para 1,17%); eletricista (1,64% para 0,97%); tubos e conexões de PVC (-0,20% para 1,53%); engenheiro (0,72% para 0,99%) e impermeabilizante (0,32% para 1,52%).

Por outro lado, puxaram o resultado para baixo os itens vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,33% para -1,71%); cimento Portland comum (-2,12% para -1,14%); condutores elétricos (-1,22% para -1,57%); pias, cubas e louças sanitárias (-0,99% para -1,19%) e materiais elétricos (-0,07% para -0,23%).

Capitais

Quatro das sete capitais pesquisadas apresentaram aceleração nas suas taxas de variação: Brasília (0,16% para 0,26%); Recife (-0,35% para -0,02%); Porto Alegre (0,56% para 0,85%) e São Paulo (0,04% para 0,13%).

Em contrapartida, houve desaceleração em Salvador (0,40% para 0,21%), Belo Horizonte (0,14% para 0,12%) e Rio de Janeiro (0,83% para 0,35%).