O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) desacelerou de 0,93% para 0,69% na passagem de junho para julho, informou nesta sexta-feira, 26, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Apesar do arrefecimento, a tendência parece apontar para uma aceleração nos custos da construção, afirma a FGV. Com o resultado, o indicador acumula alta de 4,42% em 12 meses.

Entre junho e julho, houve desaceleração de Mão de Obra (1,61% para 0,85%). Por outro lado, houve aceleração em Materiais, Equipamentos e Serviços (0,46% para 0,58%).

Influências

As principais influências para baixo no INCC-M de julho partiram de cimento portland comum (0,10% para -0,37%), mangueiras e caixas para mangueiras (0,14% para -0,35%), madeira para telhados (0,29% para -0,11%), tela de aço soldada para concreto (-0,79% para -0,14%) e porta corta fogo (-0,25% para -0,17%).

Na outra ponta, puxaram o índice para cima os itens pedreiro (1,45% para 1,47%), tubos e conexões de PVC (1,62% para 3,79%), eletricista (1,61% para 1,22%), bombeiro (1,21% para 1,16%) e blocos de concreto (0,99% para 0,74%).

Capitais

Três das sete capitais pesquisadas pela FGV registraram desaceleração no INCC-M entre junho e julho: Brasília (0,97% para 0,44%), Recife (1,73% para 0,94%) e São Paulo (1,68% para 0,69%).

Houve, por outro lado, aceleração em Salvador (0,14% para 0,45%), Belo Horizonte (0,18% para 0,25%), Rio de Janeiro (0,22% para 1,52%) e Porto Alegre (0,18% para 0,41%).