O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) subiu 0,38% em março, acelerando em relação à taxa de 0,35% em fevereiro, informou nesta quinta-feira (26) a Fundação Getulio Vargas (FGV).

A aceleração foi motivada pelo aumento do Índice de Mão de Obra, de 0,04% para 0,40%, enquanto o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços arrefeceu de 0,71% para 0,35%.

Nesse grupo, a variação correspondente a Materiais e Equipamentos em março foi de 0,42%, menor que a taxa de 0,65% do segundo mês do ano. Segundo a FGV, três dos quatro componentes mostraram alívio no período, com destaque para transporte de pessoas, cuja taxa passou de 1,21% para 0,16%.

A parte relacionada a Serviços também perdeu força em março ante fevereiro, de 0,96% para 0,11%, influenciada pelo item taxas de serviços e licenciamentos, que passou de 2,80% para 0,00%.

Capitais

Por cidades, contribuíram para a aceleração do INCC-M Salvador (0,39% para 2,52%), Rio de Janeiro (0,14% para 0,18%) e Porto Alegre (0,24% para 0,28%). As outras capitais registraram decréscimo nas taxas de variação: Brasília (0,42% para 0,23%), Belo Horizonte (0,26% para 0,18%), Recife (0,29% para 0,19%) e São Paulo (0,43% para 0,10%)

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Influências individuais

De acordo com a FGV, os itens que mais contribuíram para o avanço do INCC-M em março ante fevereiro foram: ajudante especializado (0,01% para 0,43%), tubos e conexões de ferro e aço (1,08% para 2,18%), pedreiro (0,00% para 0,47%), carpinteiro (fôrma, esquadria e telhado) (0,00% para 0,44%) e servente (0,09% para 0,25%).

Por outro lado, as principais influências individuais de baixa foram: tinta a óleo (0,28% para -1,10%), massa corrida para parede – PVA (0,30% para -0,58%), tinta à base de PVA (1,29% para -0,21%), condutores elétricos (0,81% para -0,06%) e compensados (apesar da queda menor, de -0,52% para -0,06%).


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