‘Impostor’: CHAMELEO volta às raízes da vulnerabilidade pop

Nova faixa é um 'reggaeton triste', inspirado nos anos 1950

Holland Vision
CHAMELEO lança nova faixa, intitulada 'Impostor' Foto: Holland Vision

Conhecido por sua estética marcante, presença camaleônica e pela habilidade de transitar entre diferentes universos sonoros, CHAMELEO se firma como um dos artistas mais versáteis do pop nacional. O cantor, compositor e produtor — que já conquistou o público com sucessos como “frequente(mente)” (com Pabllo Vittar), “TOKYO”, além de colaborações expressivas com nomes como Johnny Hooker, Carol Biazin, Alice Caymmi, entre outros — apresenta agora seu mais novo single, “Impostor”, que chega às plataformas no dia 9 de dezembro.

Formado em produção sonora pela UCLA, CHAMELEO construiu uma trajetória sólida no mercado, acumulando uma base fiel e altamente engajada: no Spotify, são mais de 15,7 milhões de streams apenas nas suas cinco faixas mais ouvidas; enquanto no YouTube, seu canal ultrapassa 14,9 milhões de visualizações totais, reforçando o sucesso de seus projetos como experiências audiovisuais completas.

Composta em parceria com Jenni Mosello, a faixa aposta em uma sonoridade envolvente definida pelo próprio artista como um “reggaetonzinho triste”, misturando batidas dançantes com uma lírica de extrema vulnerabilidade e profundidade emocional.

A produção de JVCK — nome por trás de trabalhos aclamados na cena R&B e de colaborações com artistas como Jean Tassy, Jade Baraldo e Tuyo — mergulha no conflito interno entre o desejo de viver um amor e a autossabotagem. “Impostor” dá voz àquela barreira interna que, na tentativa de proteger o coração, acaba destruindo oportunidades reais de conexão.

“O impostor na verdade vive dentro de mim — e de todos nós. Ele é o medo de acreditar e se entregar pro amor”, reflete CHAMELEO sobre a mensagem central da obra.

Uma viagem cinematográfica aos anos 50

O lançamento ganha ainda mais força com um videoclipe de grande porte dirigido por Gabriel Galvani. Com textura nostálgica e gravado em película, a produção é ambientada na década de 1950 e narra um amor proibido entre dois homens, vivido secretamente dentro de uma igreja.

A narrativa atravessa o tempo e apresenta o protagonista, já no presente, como um cantor de bar itinerante. Em suas canções, ele carrega as memórias desse romance que nunca conseguiu abandonar. O clipe atua como um espelho para a letra: o “impostor” visual é a personificação da fragilidade humana diante de sentimentos que a sociedade — ou a própria mente — tenta reprimir.