Imagens mostram o momento em que suspeitos de matarem o empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach fugiram do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, no dia 8 de novembro. A vítima era delatora do PCC (Primeiro Comando da Capital) para o MPSP (Ministério Público de São Paulo).

A gravação, obtida pelo ‘SBT Brasil’, mostra o carro utilizado pelos suspeitos para cometer o crime. Depois aparecem os dois homens, um deles usava boné branco, enquanto o outro surge apenas de perfil. A Polícia Civil suspeita que o veículo usado na ação tenha apresentado problemas mecânicos, por isso acabou sendo abandonado na rua Guilherme Lino dos Santos, localizada nas proximidades do aeroporto. As armas usadas na execução foram deixadas em um terreno baldio.

Delator PCC
Suspeitos de terem matado o empresário (Crédito:Reprodução/SBT)
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Carro usado pelos suspeitos para matar o empresário no aeroporto de Guarulhos (Crédito:Reprodução/SBT)

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Os suspeitos fugiram a pé e pegaram um ônibus até o bairro Jardim Cocaia, onde foram resgatados por Kauê do Amaral Coelho, apontado como olheiro da quadrilha. Ele teria monitorado o desembarque do empresário no aeroporto e avisado aos atiradores.

Delator PCC
Câmera teria flagrado Kauê do Amaral Coelho no aeroporto (Crédito:Reprodução/SBT)

Kauê encontra-se foragido e com prisão decretada. Há suspeita de que ele tenha ido para o Rio de Janeiro. O governo de São Paulo ofereceu uma recompensa de R$ 50 mil para quem tiver informações sobre ele.

O DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa) desconfia que o PCC esteja por trás do assassinato do empresário, por ter delatado ao MPSP o esquema de lavagem de dienheiro da facção.

Porém não foi descartada a possibilidade de envolvimento de policiais, visto que Gritzbach havia comentado sobre o suposto envolvimento de agentes com o PCC. Além de ter dito que foi sequestrado por agentes públicos e levado para um cativeiro. Os policiais delatados pelo empresário foram acusados de cobrar propina para tirar o nome dele de um inquérito sobre a morte do narcotraficante Anselmo Becheli Santa Fausto, conhecido como ‘Cara Preta’ e do motorista Antônio Carona Neto, em dezembro de 2021.

Após a execução, os oitos policiais militares contratados para fazerem a escolta particular do empresário foram afastados de suas funções e podem ser expulsos da corporação, pois fizeram “bico” para uma pessoa acusada de duplo homicídio, lavagem de dinheiro e envolvimento com o PCC.