O Brasil passará por um período de recuperação robusta, com base em uma combinação de quatro pontos, na avaliação do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn. O primeiro elemento, de acordo com ele, são as reformas macroeconômicas, que já estão em andamento no País. Goldfajn citou a previdência, tributária e a trabalhista, como exemplo. O segundo ponto são as reformas microeconômicas, que ocorreram mais no ano passado e tiveram como foco a melhora do ambiente de negócios, como a desburocratização.

O terceiro item citado pelo presidente do BC é o avanço dos investimentos em infraestrutura, enquanto o quarto foi a política monetária. A taxa básica de juros do País está atualmente em 12,25% ao ano e a expectativa no mercado é que a autoridade monetária aumente o ritmo de cortes da Selic nas próximas reuniões de 0,75 ponto porcentual (pp) para 1 pp.

Goldfajn não quis fazer comentários locais sobe o Brasil, alegando que qualquer fala do presidente do BC pode ser interpretado pelo mercado financeiro como alguma sinalização. Ele falou com jornalistas após a reunião financeira do grupo dos 20 países mais ricos do mundo (G-20) realizada desde ontem em Baden-Baden, na Alemanha.