O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse há pouco que o tão aguardado comunicado da reunião financeira do G-20 (grupo dos 20 países mais ricos do mundo) trará uma mensagem sobre comércio internacional, ainda que ela sofra alguma modificação. “Estão tentando chegar a uma linguagem comum para ter alguma mensagem sobre comércio”, explicou.

Esta é uma das principais incertezas do encontro deste ano, o primeiro depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi eleito. “Tivemos mudanças políticas (no globo) e elas têm que ser refletidas no comunicado”, afirmou. “Mas não vai deixar de ter comércio no documento”, acrescentou a jornalistas após participar do encontro em Baden-Baden, na Alemanha. A expectativa é que o comunicado oficial do encontro seja publicado a qualquer momento.

Segundo Goldfajn, no entanto, ainda que a mensagem mude, na prática, todos os países, de acordo com ele, continuarão a dar suporte ao comércio internacional. Ele relatou também que encontrou um clima construtivo na reunião, com a continuidade da cooperação internacional entre os países. “O clima foi construtivo, mais do que se imaginaria de fora. Todos querem trabalhar em conjunto”, disse.