Patrimônio Cultural da Humanidade, a Igreja da Pampulha foi pichada na noite desta quarta-feira, 15, pela segunda vez em menos de um ano. Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, a igreja já havia sofrido o mesmo tipo de ataque em 21 de março do ano passado.

A Polícia Civil enviou nesta quinta-feira, 16, pela manhã um perito para elaboração de laudo pericial. As investigações, no entanto, podem ser prejudicadas porque, conforme informações da Polícia Militar, a câmera de segurança que cobre a área não registrou a pichação. A corporação não soube dizer se o equipamento não estava funcionando ou se a área pichada não estava sob alcance da lente.

A prefeitura informou que a região de todo o Complexo Arquitetônico da Pampulha, formado ainda pela Casa do Baile e do Museu de Arte da Pampulha, é vigiada pela guarda municipal 24 horas por dia. Porém, ainda segundo a prefeitura, à noite apenas uma viatura se encarrega do patrulhamento de todo o complexo, que fica às margens da Lagoa da Pampulha, na Região Norte da capital.

Ainda segundo a prefeitura, a viatura estava próximo à igreja, deixou a área para ronda no complexo e quando retornou, às 23h55, a pichação já havia sido feita. Dessa vez o ataque foi feito em uma das laterais da construção. A pichação do ano passado ocorreu em um painel de Cândido Portinari, também na área externa da igreja.

O título de Patrimônio Cultural da Humanidade foi concedido ao Complexo Arquitetônico da Pampulha pela Unesco em julho de 2016. Pela pichação do ano passado, três pessoas foram denunciadas por danos ao patrimônio público e associação criminosa e respondem a processo na justiça.

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