ROMA, 12 JUL (ANSA) – Ao menos 27 palestinos foram mortos e mais de 180 ficaram feridos nas primeiras horas deste sábado (12) após as Forças de Defesa de Israel (IDF) abrirem fogo contra uma multidão de civis em um centro de ajuda humanitária em Al-Shakoush, no sul da Faixa de Gaza, denunciou agência palestina de notícias Wafa.
Este não foi o único ataque do dia no enclave, que segundo fontes médicas locais mataram ao menos 60 pessoas até o momento.
Na cidade de Gaza, uma mãe e seus três filhos morreram após um míssil israelense atingir a residência onde moravam nas proximidades da Universidade Islâmica. Outras quatro pessoas perderam a vida, enquanto 10 ficaram feridas em outra área da cidade durante bombardeios na região da escola de Yaffa. Ao mesmo tempo, outras duas mortes foram registradas após um ataque aéreo atingir um apartamento no bairro de Sheikh Radwan.
Já no campo de refugiados em Nuseirat, uma criança morreu após um bombardeio atingir sua habitação, deixando feridos no local. O mesmo ocorreu em Al-Manasra, onde uma família inteira não resistiu.
Ontem, ao menos 30 palestinos foram mortos pelo exército israelense em Rafah em um centro humanitário, informou a Defesa Civil de Gaza.
Em meio aos constantes ataques contra civis, as IDF afirmaram em comunicado ter destruído “uma célula terrorista” em Khan Younis nos últimos dias, acrescentando ainda ter matado o líder da Jihad Islâmica, Fadl Abu al-Ata, em Shujaiya, além de um outro membro do grupo armado árabe.
De acordo com as IDF, Al-Ata teria coordenado “numerosos ataques” contra as tropas israelenses e participado das ofensivas de 7 de outubro de 2023 contra Israel, dando início à guerra em Gaza. (ANSA).