Coluna: Guilherme Amado, do PlatôBR

Carioca, Amado passou por várias publicações, como Correio Braziliense, O Globo, Veja, Época, Extra e Metrópoles. Em 2022, ele publicou o livro “Sem máscara — o governo Bolsonaro e a aposta pelo caos” (Companhia das Letras).

Ida de Tarcísio para o PL jogaria Republicanos no colo de Lula

Bolsonaro tenta tirar Tarcísio de Freitas do Republicanos e levá-lo para PL, partido de Valdemar Costa Neto

Beto Barata/ PL
Foto: Beto Barata/ PL

O esforço de Jair Bolsonaro para levar Tarcísio de Freitas para o PL de Valdemar Costa Neto pode jogar o Republicanos, atual partido do governador, no colo de Lula em 2026.

O presidente da legenda, Marcos Pereira, não esconde a boa relação que tem com o petista. E o partido tem, no governo, um dos ministros mais bem-avaliados pelo Planalto, Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos.

Lula queria Marcos Pereira como presidente da Câmara, e topou que Hugo Motta, do mesmo partido, fosse vencedor na disputa quase por WO na Câmara — sob a bênção de Pereira.

A relação entre o presidente da Câmara e o petista também tem sido harmoniosa, com esforços do deputado para colocar em pauta os projetos prioritários do governo.

Na prática, o que realmente afasta o Republicanos de Lula é a possibilidade de Tarcísio disputar a eleição contra o petista. O partido não tem outro nome forte para lançar à sucessão presidencial.

À coluna, Silvio Costa contou que tem trabalhado pela aproximação do Republicanos com Lula.

O Republicanos tem hoje dois governadores (de São Paulo e Tocantins), 45 deputados federais e quatro senadores.

Uma decisão pela neutralidade pode ajudar o Republicanos a aumentar essa bancada federal, principalmente no Nordeste, onde Lula é, historicamente, o candidato mais forte.

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