A Bovespa viu nesta quarta-feira, 6, investidores venderem ações para embolsar parte dos fortes ganhos acumulados em março em meio à contínua incerteza sobre a política. Assim, o Ibovespa terminou em queda de 1,95%, aos 48.096,24 pontos. O recuo de hoje confirmou a alternância diária entre altas e baixas, vista desde 30 de março.

Houve forte queda das ações do setor elétrico. No mercado, há o receio de uma mudança no comando do Ministério de Minas e Energia e, consequentemente, da política do setor. No ranking das maiores baixas da carteira Ibovespa, figuraram três companhias de energia: Cesp PNB (-6,30%), Cemig PN (-5,83% e CPFL On (-4,26%).

As blue chips também fecharam em queda, sendo que a Petrobras chamou atenção para a aderência zero de seus papéis à forte alta do petróleo. A ON recuou 0,92%. E a PN, -3,19%. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para maio fechou em alta de 5,18% (US$ 1,86), a US$ 37,75 por barril. Na IntercontinentalExchange (ICE), em Londres, o Brent para junho subiu 5,20% (US$ 1,97), para US$ 39,84 por barril. Os contratos futuros de petróleo foram influenciados pelo recuo inesperado dos estoques da commodity bruta nos Estados Unidos na semana passada.

Na mínima, o Ibovespa marcou 47.874 pontos em queda de 2,41%. Na máxima, ficou no mesmo patamar (47.874 pontos) de ontem (0%). O total de negócios, calculado pelo giro financeiro da bolsa, totalizou R$ 5,987 bilhões. O valor é menor que a média diária do ano de R$ 6,905 bilhões, calculada pela BM&FBovespa.