Rio, 8/6 – O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de maio estima uma safra recorde de 97,0 milhões de toneladas de milho, 52,3% acima da produção verificada em 2016, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O milho de primeira safra terá produção de 30,994 milhões de toneladas (27,1% maior do que 2016), enquanto o milho de segunda safra terá produção de 65,963 milhões de toneladas (alta de 68,0% ante 2016). O IBGE estima crescimento de 17,2% na área colhida de milho.

“Com o fim da colheita da 1ª safra e início da safrinha, a estimativa de recorde vai se confirmando em todo o País, com novo incremento na produção nacional”, diz nota distribuída pelo IBGE.

A estimativa de maio aponta para uma produção 3,7% maior do que a estimada em abril. “Desta vez, os dados foram impactados principalmente pelo aumento no rendimento médio nos Estados, que sofreu variação positiva de 1,7% na 1ª safra, totalizando 5.538 kg/ha e 3,8% na 2ª safra, que deve alcançar 5.475 kg/ha”, diz o IBGE.

Segundo o órgão, a 2ª safra de milho também foi revisada positivamente. O destaque é Mato Grosso, “que elevou o rendimento médio em 11,5%, impactando diretamente na produção estadual, que deve alcançar 27,2 milhões de toneladas, 12,9% superior ao estimado anteriormente.”

O IBGE estima rendimento médio para o Mato Grosso de 5.937 kg/ha. A área colhida no Estado também sofreu revisão positiva de 1,3% e deve alcançar 4.579.705 hectares, informou o IBGE.

Por outro lado, em Minas Gerais, foi revisada para baixo a estimativa de produção, “uma vez verificada perda de áreas de produção em Paracatu (Noroeste), Sardoá (Rio Doce) e Cascalho Rico (Triângulo) por conta da seca”, diz o IBGE.

Dessa forma, a estimativa para a área colhida em Minas Gerais encolheu em 1,5% na 2ª safra, “que deve ser de 379,2 mil hectares, totalizando uma produção de 2,0 milhões de toneladas”.