Além de ser destaque no Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, a alta de 1,2% no consumo das famílias em relação ao segundo trimestre foi acompanhada de uma melhora no mercado de trabalho, com mais pessoas empregadas, afirmou nesta sexta-feira, 1º de dezembro, Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mais cedo, em entrevista coletiva, Rebeca destacou a série de fatores por trás do aumento do consumo das famílias no terceiro trimestre. Além do crescimento na ocupação no mercado de trabalho, a pesquisadora destacou a recuperação das operações de crédito voltada para as famílias, as quedas na taxa de juros, o arrefecimento da inflação e um “efeito cumulativo” da liberação das contas inativas do FGTS, ocorrida no primeiro semestre.

Após a coletiva, Rebeca frisou o peso da ocupação. “A massa salarial real cresceu bastante impactada pelo aumento das ocupações.

Antes, a massa salarial já estava crescendo, mas mais influenciada pelo descompasso entre a inflação e o aumento da remuneração do que propriamente do emprego mesmo. Neste trimestre, o aumento do emprego foi até mais importante do que esse aumento do rendimento real”, afirmou a pesquisadora.

Como resultado, o comércio foi destaque no terceiro trimestre, disse Rebeca. A alta de 1,6% do comércio na comparação com o segundo trimestre foi a maior entre todas as atividades nessa base de comparação.

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