Rio, 14 – O País registrou o abate de 7,72 milhões de cabeças de bovinos no primeiro trimestre de 2018, segundo a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais divulgada nesta quinta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento considera apenas o abate realizado sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária.

O montante abatido foi 4,4% maior que o verificado no mesmo trimestre do ano anterior, o equivalente a 323,46 mil cabeças de bovinos a mais. Em relação ao quarto trimestre de 2017, houve queda de 4,2%, por causa do aumento sazonal do consumo de carne nas festividades de fim de ano.

“Em comparação aos primeiros trimestres dos anos anteriores, o abate de bovinos apresenta uma recuperação em relação aos últimos dois anos, aproximando-se do dado de 2015, quando foram abatidos 7,74 milhões de animais”, ressaltou o IBGE.

A alta no abate em relação ao mesmo período do ano anterior foi impulsionada por aumentos em 17 das 27 Unidades da Federação, com destaque para São Paulo (+125,56 mil cabeças), Mato Grosso (+89,67 mil cabeças), Minas Gerais (+61,55 mil cabeças), Paraná (+48,64 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+40,64 mil cabeças), Rondônia (+30,03 mil cabeças), Goiás (+29,40 mil cabeças), Santa Catarina (+10,74 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+8,37 mil cabeças) e Acre (+2,51 mil cabeças).

As maiores reduções ocorreram em Tocantins (-39,52 mil cabeças), Pará (-33,34 mil cabeças), Maranhão (-13,21 mil cabeças) e Bahia (-10,59 mil cabeças).

Mato Grosso manteve a liderança no abate de bovinos, com 15,6% de participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,2%) e Goiás (10,1%).

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O IBGE divulgou no mês passado uma prévia do abate de animais do País. O levantamento divulgado nesta quinta traz os dados definitivos da pesquisa para o período de referência.


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