A economia brasileira voltou ao campo positivo em junho após os recuos de maio e abril, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O indicador subiu 0,69%, considerando a série livre de efeitos sazonais. Em maio, a queda havia sido de 0,26% (dado revisado nesta segunda-feira, 15).

De maio para junho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 142,11 pontos para 143,09 pontos na série dessazonalizada. Este é o maior patamar desde março (143,22 pontos).

O resultado veio acima da mediana das estimativas do mercado financeiro, positiva em 0,38%, na pesquisa Projeções Broadcast e dentro do intervalo das previsões, que iam de queda de 0,60% a alta de 1,0%.

Na comparação entre os meses de junho de 2022 e de 2021, houve crescimento de 3,09% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 142,37 pontos no sexto mês do ano, o melhor desempenho para o período desde 2013 (144,87 pontos).

O indicador de junho de 2022 ante o mesmo mês de 2021 também ficou dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam de avanço de 1,10% a crescimento de 3,70%, com mediana positiva de 2,60%.

Conhecido como uma espécie de “prévia do BC” para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2022 é de crescimento de 1,7%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho.

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