O IBC-Br registrou baixa de 0,78% no acumulado do terceiro trimestre deste ano (julho a setembro), na comparação com o trimestre anterior (abril a junho), pela série ajustada do Banco Central. Já na comparação do terceiro trimestre de 2016 com idêntico período de 2015, o resultado do índice foi de queda de 3,84% pela série observada. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 17.

Como de costume, o Banco Central revisou dados do Índice de Atividade Econômica na margem, na série com ajuste. Em agosto, o IBC-Br passou de -0,91% para -1,01%. Em julho, o índice seguiu em -0,18%. No caso de junho, a revisão foi de +0,27% para +0,26%. O dado de maio foi de -0,47% para -0,48% e o de abril, de +0,17% para +0,19%. Em relação a março, o BC substituiu a taxa de -0,46% pela de -0,43%.

A série do BC incorpora a estrutura de produtos e avanços metodológicos do Sistema de Contas Nacional – Referência 2010, do IBGE. Destacam-se também a incorporação da PNAD Contínua em substituição à Pesquisa Mensal de Emprego (PME) e a da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).

Considerado como uma “prévia do BC para o PIB”, o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A previsão oficial do BC para a atividade doméstica deste ano é de queda de -3,3%.

No Relatório de Mercado Focus da última segunda-feira, dia 14, a mediana das estimativas do mercado estava em -3,37%.