Após repercussão nas redes sociais, o Ibama informou que está à procura dos autores do vídeo em que uma onça-parda é maltratada e assassinada.
As filmagens mostram uma mulher em uma área florestal não identificada, portando uma espingarda. Ela utiliza a arma para atirar no animal, que estava em cima de uma árvore. Após o disparo, a onça cai no chão e é atacada pelos cães que acompanhavam a criminosa. Além da moça, um outro homem grava e tece comentários sobre a empreitada.
O fiscal do Ibama Roberto Cabral compartilhou as imagens em sua conta no Instagram, com pedidos para que os seguidores ajudassem na identificação dos caçadores.
“Mais um caso de assassinato de onça. Precisamos da ajuda de todos para identificar estas pessoas”, lamentou o agente.
Em nota, o Ibama comunicou que os infratores devem responder por crimes de abuso, maus-tratos, ferimento ou mutilação de animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos – o que resulta em multas entre R$500 e R$3 mil.
Além disso, há o agravante da onça-parda estar em extinção, o que pode aumentar a multa para até R$5 mil. A lei de Crimes Ambientais, porém, prevê apenas seis meses a um ano de prisão para as violações.
Roberto destacou os frequentes casos de crimes contra animais, explicando que as normas de punição não eram suficientes. O agente citou ainda o projeto de Lei do deputado Ricardo Izar (Republicanos) , que amplia a pena para dois a cinco anos.
“Todos estes eventos e inúmeros outros trazem uma comoção momentânea, mas depois não fazem o que precisavam: pressão para mudar a lei. Quem se lembra em quem votou para Deputado e Senador?”, indagou Roberto na legenda da publicação.
O fiscal do Ibama pede para aqueles que possuam alguma informação relevante sobre o caso denunciem no Fala BR ou para o número 0800 061 8080.