Desta vez ele não foi o herói do jogo, na virada por 3 a 2 em cima do Bahia. Mas, apontado como principal responsável da campanha vitoriosa do Atlético-MG neste título brasileiro, o atacante Hulk lembrou que o grupo de jogadores tinha feito um pacto: ser campeão já em Salvador, com duas rodadas de antecedência.

“Quando eles (Bahia) fizeram 2 a 0, um olhou para a cara do outro e lembrou que tínhamos combinado de sermos campeões hoje. Fomos para cima e viramos”, disse, ainda emocionado na beira do campo da Fonte Nova.

Este título foi planejado e vinha sendo conquistado a cada jogo pelos jogadores. “Desde quando perdemos para o Flamengo (1 a 0) no Maracanã a gente vem falando que faltava pouco. Mas agora chegou a hora de festejar, porque somos campeões. Me mostraram o troféu de 50 anos e eu disse: este troféu vai cair bem para a gente. Não deu outra”.

O atacante lembrou um pouco da sua vida após uma conquista tão importante e falou sobre o seu início de carreira. Por acaso, na Bahia. “Eu comecei aqui em Salvador, sendo profissionalizado no Vitória quando tinha apenas 16 anos. Disputei só dois jogos e fui para o exterior. Agora volto e sou abençoado com este título de muita grandeza”, recordou.

Com o gol marcado de pênalti para diminuir o placar, então 2 a 1, Hulk chegou ao seu 18º em 34 jogos e na ponta da artilharia do Brasileirão. Nesta temporada foram 65 jogos e 33 gols. Agora ele espera comemorar com a torcida no domingo, no jogo contra o Red Bull Bragantino dentro do Mineirão. “É muita leveza jogar em casa, com o apoio da torcida. Ela nos dá confiança como o 12º jogador”, finalizou.

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