MILÃO, 15 ABR (ANSA) – O Hospital Sacco, de Milão, no norte da Itália, criará um banco de dados para conservar amostras biológicas, hemáticas e de tecidos relativos à Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2).   

O objetivo é armazenar elementos que possam ajudar em estudos sobre diagnósticos e tratamentos de pacientes e para o desenvolvimento de uma vacina. O projeto é conduzido pela Universidade dos Estudos de Milão e financiado por uma doação de 800 mil euros feita pelo Banco BPM.   

Os materiais serão armazenados no porão de um pavilhão do hospital, em uma área de 280 metros quadrados, e a estrutura contará com uma área para admissão das amostras, um banco com seis recipientes criogênicos (que podem chegar a 18), uma zona de congelamento e outra para sistemas tecnológicos.   

“O Biobanco Covid-19 permitirá novas e importantes oportunidades para a pesquisa científica sobre o vírus. Os pesquisadores da universidade, já envolvidos em diversas frentes desta batalha, colocarão à disposição deste projeto a riqueza multidisciplinar dos estudos em curso, continuando a pareceria com a excelência clínica do Hospital Sacco”, disse o reitor da Universidade dos Estudos de Milão, Elio Franzini.   

Já o CEO do Banco BPM, Giuseppe Castagna, ressaltou que a iniciativa é uma “atividade fundamental para olhar para o futuro”. A Itália é um dos países mais atingidos pela pandemia de coronavírus, com cerca de 163 mil casos e 21 mil mortes.   

(ANSA)