O miolo da semana chega reflexivo, filosófico e bastante favorável ao autoconhecimento. Nesta quarta-feira, dia 13, a Lua Cheia avança pelo zodíaco, perdendo a iluminação gradualmente, no signo de Áries. A partir dos domínios arianos, a rainha da noite engata uma bela harmonia com o Sol leonino e, ao mesmo tempo, um aspecto tenso, como se quisesse desafiar a bela conjunção formada por Vênus e Júpiter.
Com esse tempero entre a sensibilidade e a rigidez, a intuição e a razão, no Brasil, celebra-se o Dia Nacional do Médico Psiquiatra, em homenagem à data de fundação da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Eis aí uma boa oportunidade para resgatar algumas histórias impressas entre as estrelas, mas que contam um pouco da jornada humana no entendimento da saúde mental.
Na Grécia Antiga, dois conjuntos de estrelas recontam como o homem descobriu que poderia extrair da natureza o alívio para as suas dores. Na Constelação do Centauro, o mito de Quíron reflete aquele que, rejeitado pela mãe, aprendeu a medicina com o deus patrono da saúde, Apolo. Sendo imortal, mas posteriormente atingido por uma flecha, Quíron passou a conviver eternamente com as suas feridas, ensinando a todos que o procurassem como extrair das ervas o alívio para todas as dores.
Entre os seus alunos mais notáveis estava o habilidoso Esculápio, homenageado em outro conjunto estelar, a Constelação do Serpentário. Citado no juramento dos médicos até hoje, esse mítico encantador de serpentes aprendeu a dosar o veneno para, dele, extrair remédios que curavam diversos males. Aliás, é por esse motivo que o símbolo da medicina é um bastão com uma serpente enrolada: é o caduceu de Esculápio, seu instrumento de trabalho.
Entre os gregos, corria a lenda que Hipócrates (460-377 a.C), o intelectual de carne e osso que é considerado o pai da medicina, havia aprendido a cuidar da saúde com Esculápio. Também astrólogo, Hipócrates utilizava análises astrológicas em sua medicina rudimentar, prescrevendo banhos em fontes hidrotermais para os pacientes com sintomas relacionados à saúde mental, como a melancolia e a cólera. Em uma de suas teorias, dizia que o ser humano tinha fluidos corporais relacionados a quatro diferentes humores, que precisavam ser equilibrados.
Mais tarde, no período do Renascimento, outro famoso astrólogo derrubará as ideias sobre fluidos e humores de Hipócrates. Considerado o pai da farmacologia, Paracelso (1493-1541 d.C) foi o primeiro a sugerir que o consumo de elementos químicos e minerais era o caminho para a cura. Assim, junto aos seus estudos astrológicos, passou a prescrever remédios que deveriam ser consumidos em doses específicas.
Séculos mais tarde, com o advento do método científico e consequente separação da astrologia e da medicina, um elemento químico fundamental mudaria completamente a história dos tratamentos para a saúde mental. Descoberto em 1817, o lítio passou a ser o primeiro medicamento com efeito na estabilização do humor, sendo utilizado na psiquiatria desde a década de 1940.
Em uso ainda nos dias de hoje, graças a sua comprovada efetividade, o lítio é um dos mais abundantes elementos químicos no Universo. Fabricado nas estrelas, ele está presente desde os primórdios do Big Bang, considerado o início de tudo que conhecemos. O mais curioso nessa história? Bem, lembra dos banhos prescritos por Hipócrates? Descobriu-se que, embora não em quantidade terapêutica suficiente, as águas das fontes indicadas pelo astrólogo grego, de fato, eram ricas em lítio.
Da mesma forma, percebe-se que a filosofia de Paracelso estava correta: extrair da natureza elementos minerais e dosá-los corretamente é, sim, o caminho para a saúde mental. E tudo isso fica ainda mais poético se imaginarmos que, nos comprimidos prescritos por psiquiatras e vendidos hoje nas farmácias, está uma espécie de fração da criação do Universo, capaz de trazer luz às almas que sofrem nas sombras de uma doença mental.
Pensando assim, vemos que corpo e alma precisam estar em harmonia, da mesma forma que a espiritualidade saudável pode – e deve – incentivar a promoção da saúde mental com os recursos da medicina baseada em evidências. E é com esse espírito que você pode olhar para o céu e celebrar a saúde de forma ampla!
Observe: com cerca de 70% de iluminação, a Lua Cheia surge ao Leste, pouco depois das 22h. Deslocando-se em direção ao Oeste nas dependências da Constelação de Peixes, a rainha da noite chegará à longitude de Mirach, estrela Beta da Constelação de Andrômeda, ficando visível até o amanhecer da quinta-feira, dia 14.
DICA DA ASTRÓLOGA: complemente a análise para o seu signo (que reflete apenas a posição do Sol no seu mapa astral), lendo também as tendências para o seu ascendente. Caso você não saiba qual é, faça o seu MAPA ASTRAL GRATUITO.
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Áries: use a sensibilidade para agir com mais sabedoria, ariano. O momento pede mais dedicação e atenção aos seus passos.
Touro: procure dormir bem para manter a mente serena, taurino. O céu pede mais calma para lidar com as questões diárias.
Gêmeos: esteja com as pessoas certas, mas evite falar demais, geminiano. Busque boas companhias,
Câncer: é hora de conquistar, canceriano. O momento pede mais organização para que você dê conta de executar seus planos.
Leão: seja criativo e ouça melhor as pessoas à sua volta, leonino. É preciso crescer com novas ideias.
Virgem: preste atenção nas entrelinhas, virginiano. O céu pede mais profundidade e atenção às sutilezas.
Libra: ouça mais e fale menos, libriano. É preciso ter sensibilidade para atuar em parceria, fazendo planos em conjunto.
Escorpião: dê atenção à sua rotina e alimentação, escorpiano. É preciso dedicar tempo ao que é essencial.
Sagitário: faça as coisas do seu jeito, mas não seja impositivo, sagitariano. O céu pede mais dedicação.
Capricórnio: ouça as pessoas mais próximas, capricorniano. É preciso dar espaço para quem está mais ao seu lado.
Aquário: preste atenção nas conversas e palavras sábias, aquariano. O momento exige mais concentração e aprendizado.
Peixes: organize bem os seus recursos, pisciano. É preciso ter foco para direcionar bem as suas finanças.