Para um novo mês, uma Lua Nova! É assim que daremos as boas-vindas a fevereiro, o segundo mês do nosso grande ciclo anual. Ainda não é época das águas de março, mas já deu para passar muita água debaixo da ponte desde o início do ano calendário de 2022. Afinal, a própria ideia de mês reflete uma unidade temporal estipulada desde os tempos da antiga Babilônia, com base nos ciclos lunares. E, assim, surgiu um dos conceitos mais fundamentais para a nossa percepção de tempo.
Todos os meses, o Sol e a Lua se encontram em algum ponto do círculo imaginário que chamamos de eclíptica, que é a faixa por onde vemos os planetas transitarem em relação ao fundo de estrelas. Com 13 constelações e 12 signos, esse cinturão de estrelas dá forma ao zodíaco. A cada Lua Nova, temos início a um novo ciclo lunar, cujo nome técnico é Lunação. Ao longo de um ano, com 12 meses, temos ao todo entre 12 e 13 Lunações. A conta entre Lunações e meses não é exata, assim como também não é a relação entre órbitas da Lua em volta da Terra e a translação do nosso planeta em torno do Sol.
Talvez esse seja um dos pontos mais fascinantes que percebemos ao mergulhar nos estudos astronômicos e astrológicos: apesar do esforço racional, desde os primórdios da civilização, para estabelecer uma ordem exata, nada no universo tem essa harmonia perfeita. No céu, os movimentos dos astros são permanentemente dinâmicos e as relações de medição correspondem sempre a aproximações. E foi em meio a esse desejo de encontrar ordem no caos que nasceram muitos dos conceitos científicos que estão presentes na nossa vida.
O tempo, o espaço e suas unidades de medida nunca atingem uma precisão máxima, pois há sempre algo que precisa ser mais bem ajustado e mensurado. E é assim que os conceitos científicos evoluem, trazendo impactos culturais dos mais diversos. A cada grande salto científico, temos também uma mudança cultural de grandes proporções. E vice-versa, pois muitas inovações científicas também foram resultado de transformações sociais, cujos impactos no comportamento abriram os olhos da comunidade científica para uma nova percepção da realidade.
E é com esse espírito que devemos encarar o mês que inicia nesta terça-feira, em plena Lua Nova. Depois do amanhecer, o Sol e a Lua estarão juntinhos em plena luz do dia, impossibilitando a observação da nossa rainha da noite, que estará ofuscada pelo brilho do nosso astro-rei. Eles estarão abraçados como um casal mágico, junto com o planeta Saturno, em meio à Constelação de Capricórnio. Na mesma longitude de Albali, a estrela Epsilon da Constelação de Aquário, o novo ciclo recebe as bênçãos de uma estrela considerada fortuita desde tempos imemoriais.
Todo esse encontro no céu marca também o início da Lunação no signo de Aquário, cujo simbolismo remete ao olhar revolucionário para o futuro. É tempo de conciliar diferentes visões com o objetivo comum de fazer o bem para o maior número possível de pessoas, sem discriminação! Então, faça da ciência o seu caminho para a espiritualidade e vice-versa. Isso é a cara do espírito aquariano.
Observe: o Sol e a Lua ficam abaixo do horizonte, no Oeste, praticamente ao mesmo tempo, com o pôr do Sol. Logo depois, o brilhante Júpiter nos fará companhia no céu por pouquíssimo tempo, também no horizonte Oeste, até pouco depois das 20h. Em meio à Constelação de Aquário, o gigante gasoso estará muito baixo, bem próximo à linha do horizonte, o que dificulta sua observação. Para os notívagos e madrugadores, os planetas Marte, Vênus e Mercúrio estarão visíveis no horizonte Leste, antes do amanhecer da quarta-feira, dia 2. Em meio à Constelação de Sagitário, o planeta vermelho ascenderá pouco antes das 3h e estará ao lado de Kaus Borealis, a estrela Lambda presente no arco do arqueiro. Por sua vez, o brilhante planeta Vênus surgirá no horizonte Leste pouco depois das 3h30, na mesma longitude que Nunki, a estrela Sigma da Constelação de Sagitário. Já o planeta mensageiro dos deuses, também na Constelação de Sagitário, aparece no céu por volta das 4h30. Todos serão ofuscados pelo brilho do Sol, ao amanhecer, por volta das 5h40 da manhã.
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Áries: faça diferente, ariano. O dia pede para você ser criativo para resolver as suas questões. Ouça opiniões de quem pensa diferente para processar melhor as suas decisões.
Touro: é hora de mostrar o seu valor e ter foco na carreira, taurino. Concentre-se para poder implementar os seus planos e projetos de longo prazo.
Gêmeos: busque ampliar horizontes e reunir o máximo de informações para não emitir opiniões sem embasamento, geminiano. Aliás, atualize também os seus estudos.
Câncer: é hora de desapegar e de se reinventar, canceriano. Olhe para frente e seja ousado. Use bem a intuição para saber com quem compartilhar as suas questões íntimas.
Leão: seja diplomático e reúna diferentes pessoas à sua volta, leonino. Cuidado somente para não exigir demais dos outros.
Virgem: saiba trabalhar em equipe e evite discussões com colegas, virginiano. É importante que você se organize e seja também acessível.
Libra: fale o que pensa sem se estressar, libriano. Aliás, aproveite o dia para fazer algo que seja agradável. Use com inteligência a persuasão.
Escorpião: esteja atento às suas necessidades e de quem está à sua volta, escorpiano. Só cuidado para não perder a paciência com as pessoas da sua família.
Sagitário: organize os pensamentos e ouça melhor os conselhos de outras pessoas, sagitariano. Amplie conhecimentos sem pecar pelo excesso de atividades.
Capricórnio: Evite perder tempo com o que não acrescenta, capricorniano. Só vale também tomar cuidado com o excesso de apego, ainda que seja preciso organizar a vida material.
Aquário: é hora de aproveitar o astral e estar aberto ao novo, aquariano. Só que é importante também fazer tudo isso com responsabilidade.
Peixes: trabalhe a espiritualidade e preste atenção nos sonhos, pisciano. Pratique meditação ou algo que seja mentalmente revigorante.