O chefe do Executivo de Hong Kong, John Lee, afirmou nesta terça-feira(1º) que a cidade está mais segura e competitiva ao comemorar 28 anos de domínio chinês, embora críticos como a União Europeia questionem o uso de uma lei de segurança nacional “repressiva”.
A ex-colônia britânica retornou à soberania da China em 1º de julho de 1997, sob o princípio “um país, dois sistemas”, que garantiu liberdades fundamentais e um alto grau de autonomia não encontrado no restante do país.
O aniversário costumava ser comemorado com manifestações em Hong Kong, mas as autoridades reprimiram a dissidência após grandes e, às vezes, violentos protestos pró-democracia em 2019.
A cidade também comemorou esta semana o quinto aniversário da lei de segurança nacional imposta pela China, pela qual 76 pessoas foram condenadas até o momento.
O governo Lee adotou uma lei de segurança nacional adicional em 2024, que segundo autoridades, visa restaurar a ordem.
No entanto, a UE advertiu na segunda-feira que “o uso repressivo da lei de segurança nacional minou a confiança na lei e na reputação internacional de Hong Kong”.
O cônsul-geral dos Estados Unidos, Gregory May, em fim de mandato, criticou o governo de Hong Kong na semana passada por usar esta lei contra ativistas no exterior.
A Liga dos Social-Democratas, um dos últimos partidos de oposição remanescentes em Hong Kong, dissolveu-se no domingo, alegando “imensa pressão pública” e preocupações com a segurança de seus membros.
O Partido Democrata, também pró-democracia, anunciou sua dissolução em fevereiro.
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