A montadora japonesa Honda, que fornece motores para as equipes Red Bull e AlphaTauri, anunciou em um comunicado divulgado nesta sexta-feira que vai deixar o Mundial de Fórmula 1 após a temporada 2021.

Como explicação para abandonar a categoria, a Honda, que retornou à Fórmula 1 em 2015, alega novos objetivos na produção de motores neutros em emissão de dióxido de carbono e “aspira alcançar a neutralidade de carbono até 2050”.

A Honda teve seu melhor momento na Fórmula 1 no fim dos anos 1980 com a rivalidade Prost-Senna na McLaren, quando os dois pilotos dominaram a categoria.

A aventura como escuderia de 2006 a 2008 não apresentou resultados.

E em seu retorno a F1 como fornecedora de motores, a empresa japonesa teve três temporadas extremamente difíceis em uma associação com a McLaren entre 2015 e 2018, ao não obter os resultados esperados com seu V6 híbrido turbo.

Nas últimas duas temporadas, a Honda conquistou cinco vitórias em Grandes Prêmios.

A decisão deixa em uma situação embaraçosa a escuderia Red Bull, e sua equipe filial AlphaTauri, que devem buscar um novo motor para a temporada 2022, data em que entrará em vigor um novo regulamento que pode mudar o panorama de domínio absoluto da Mercedes desde 2014.

“Compreendemos e respeitamos e justificativa da decisão”, comentou em um comunicado o diretor da escuderia Red Bull, Chris Horner.

“A decisão nos coloca diante de desafios, mas estamos bem preparados e equipados para responder com eficácia, como provamos no passado”.

 

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