Coluna: Coluna do Mazzini

Leandro Mazzini é colunista da revista Isto É. Começou a carreira jornalística em 1996. É graduado em Comunicação Social pela FACHA, do Rio de Janeiro, e pós-graduado em Ciência Política pela UnB. A partir de 2000, passou por ‘Jornal do Brasil’, ‘Agência Rio de Notícias’, ‘Correio do Brasil’, ‘Gazeta Mercantil’ e outros veículos. Assinou o Informe JB de 2007 a 2011, e também foi colunista da Gazeta. Entre 2009 e 2014 apresentou os programas ‘Frente a Frente’ e ‘Tribuna Independente’ (ao vivo) na REDEVIDA de Televisão, em rede, foi comentarista político do telejornal da Vida, na mesma emissora e foi comentarista da Rede Mais/Record TV em MG. Em 2011, lançou a ‘Coluna Esplanada’, reproduzida hoje em mais de 50 jornais de todas as capitais. Foi colunista dos portais ‘UOL’ e ‘iG’. Apresenta o programa de entrevistas "Líderes em Destaque" na Band Rio. Assina a coluna com equipe em Brasília, e correspondentes no Rio, Salvador e São Paulo.

‘Homem-rojão’ do STF assusta comitivas do G-20 e Governo corre para acalmar chefes de Estado

A despeito do caso fatídico inédito na Praça dos Três Poderes nesta quarta-feira (13) à noite, a maior preocupação do presidente Lula da Silva e autoridades policiais é com a notícia que se espalhou pelos e-mails e telefones do corpo diplomático de mais de 30 países sobre um suposto “homem-bomba” que se explodiu em frente ao Palácio do Planalto.

A notícia se espalhou rapidamente ontem pelos departamentos de segurança das embaixadas em Brasília e deixou em alerta diplomatas e chefes de delegações que vão para o Rio de Janeiro participar do G20, porque toda a prioridade da Polícia Federal nestas semanas é para a segurança dos presidentes de outros países, como Emmanuel Macron (França), Joseph Biden (EUA) e Xi Jinping (China), que desembarcam a partir do domingo no Brasil.

A informação que se tem passado para acalmar os diplomatas – e seus chefes, claro – é de que foi um ato isolado, de um suposto demente, e que não houve bombas, e sim fogos de artifícios e rojões dentro do veículo e amarrados ao corpo de Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, que cometeu o ato.

Mesmo assim, o nível de alerta de todas as delegações aumentou. Atentados e protestos são as maiores preocupações dos chefes de Estado. Como a Coluna já publicou há dias, Xi Jinping, por exemplo, exigiu do Governo do Brasil uma segurança máxima por sua passagem, em memorando enviado ao Itamaraty. O caso fez o presidente Lula da Silva a se reunir de emergência ontem à noite com o diretor-geral da PF, Delegado Andrei Rodrigues.