Em meio à disputa pela herança de Gugu Liberato, um comerciante chamado Ricardo Rocha, de 48 anos, entrou na Justiça pedindo a exumação do corpo do apresentador para comprovar, por exame de DNA, ser filho dele. Em entrevista ao “Domingo Espetacular”, no último domingo (25), ele explicou os motivos pelos quais acredita que também é herdeiro do artista, que morreu em 2019, aos 60 anos.

“Tenho os traços dele”, alegou Ricardo, justificando que nunca procurou o apresentador em vida por medo de se expor. Ainda, declarou que apesar já ter passado dificuldades financeiras, a ponto de ter dormido na rua, não tem ambição na fortuna bilionária do suposto pai. “Nunca tive o objetivo de me dar bem materialmente. Meu objetivo é poder fazer o exame”, afirmou.

Segundo Ricardo, sua mãe Otacília Gomes da Silva engravidou em 1974, após meses de relacionamento com o apresentador, que era adolescente na época. “Ela ia diariamente buscar pão para a família que ela trabalhava. Ela encontrava diariamente com ele. Começou uma amizade, uma paquera. Começaram a conversar. Ele trabalhava numa imobiliária na época”, declarou.

“A relação durou meses. Foi no segundo semestre de 1973 para começo de 1974. Tiveram relações íntimas. Duas vezes. Num hotel na Lapa, no bairro da Lapa. Acho que no mesmo hotel”, detalhou.

Em entrevista ao “Fantástico” no último domingo (26), as gêmeas Marina e Sofia Liberato, caçulas de Gugu Liberato, comentaram o assunto. As jovens não acreditam que Ricardo seja irmão delas. “Eu acho um pouco absurdo, porque esse cara é um pouco mais velho, e o meu pai teria 14 anos, se isso realmente aconteceu. Acho um pouquinho difícil isso ter acontecido”, declarou Marina.

O comerciante, que há quase dois meses trouxe à tona a história de que seria filho biológico de Gugu Liberato, quer a sua parte nos bens deixados pelo apresentador, cuja herança foi decidida na última terça-feira (20), pelo STJ, validando o testamento deixado por ele.