Na última sexta-feira, 14, o prestador de serviços Moisés Santos morreu dentro da unidade do bairro da Torre, no Recife, da rede de hipermercados Carrefour, onde ele trabalhava. Para manter o local em funcionamento, os funcionários da loja esconderam o corpo dele com guarda-sóis e tapumes, bloqueando a visibilidade. O caso ganhou destaque nas redes sociais e gerou revolta.

Moisés Santos promovia produtos alimentícios no local quando sofreu um ataque cardíaco e morreu. O corpo teria ficado no local das 8h as 12h, até a chegada do Instituto de Medicina Legal (IML) para remoção.

O Estadão esteve no local e tentou falar com funcionários do estabelecimento, mas ninguém quis dar entrevista. O responsável pela loja informou que não estavam autorizados a falar com a imprensa.

Em nota, o Carrefour pediu desculpas em relação à forma inadequada que tratou o “triste e inesperado” falecimento de Moisés Santos e assumiu que errou ao não fechar a loja imediatamente após o ocorrido. Afirmam também não terem encontrado a forma correta de proteger o corpo de Moisés. O Carrefour ainda destaca que os primeiros socorros foram prestados ao promotor de vendas assim que ele começou a passar mal e que o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) foi acionado, seguindo todos os protocolos para realizar o socorro rapidamente.

Após o falecimento, o estabelecimento afirma ter seguido a orientação de não retirar o corpo do local e informou que mudou as orientações em situações como essa, incluindo a obrigatoriedade do fechamento da loja com objetivo de trazer mais sensibilidade e respeito ao conduzir fatalidades.

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