Em 1982, o britânico Michael Fagan, de 30 anos, protagonizou uma cena inusitada: conseguiu entrar no quarto da rainha Elizabeth II e ficou cerca de meia hora conversando com ela. Sobre o que foi a conversa? Nunca saberemos. A cena surpreendente foi recriada, como ficção, na série “The Crown”, da Netflix.

Por que a família real é tema de obsessão para tantos desequilibrados no mundo? No dia de Natal, 25 de dezembro, um invasor foi detido quando tentou entrar no castelo de Windsor, residência de Elizabeth nos arredores de Londres. Ele estava armado com uma besta, arma usada na era medieval composta por uma mistura de rifle e arco e flecha. Ele foi internado em um hospital psiquiátrico; segundo o tabloide britânico The Sun, ele afirmou em um vídeo que sua intenção era “assassinar a rainha”. O vídeo, que foi publicado na rede socials Snapchat, traz o criminoso vestido todo de preto com uma máscara branca.

Ele olha para a câmera e diz: “Me desculpem pelo que fiz e pelo que vou fazer, mas vou tentar assassinar a rainha Elizabeth”. O homem teria origem indiana e o atentado seria uma “vingança” pelo massacre cometido em 1919 contra indianos pelo exército britânico. Na época, a Índia era colônia britânica.

O invasor não foi identificado. A imprensa recebeu informações apenas de que tratava-se de um jovem de 19 anos e que a prisão havia sido feita às 8h30. Ele morava em Southampton, sul da Inglaterra. A família real informou que a rainha Elizabeth II, de 95 anos, encontrava-se no local.