O desenvolvedor de software Bruno Stracke, de 31 anos, começou a receber ataques homofóbicos após um vídeo dele reagindo ao “ataque” de uma barata em um bar de Porto Alegre (RS) viralizar nas redes sociais. As informações são do Uol.

Na gravação que fez sucesso nas redes, Bruno agita o braço e se levanta da cadeira para se livrar de uma barata. Na sequência, a amiga que estava com ele na mesa, aponta que a barata ainda estava na camisa dele. Em seguida, o desenvolvedor se agita para se livrar do inseto que cai no chão.

Conforme Bruno, entre as mensagens preconceituosas, está a ideia de que o comportamento do homem comprometeria a imagem dos homens de sua categoria profissional. No LinkedIn, Bruno decidiu rebater a questão.

“Por que eu estaria torrando o filme da categoria de programadores? Programadores não podem sair e tomar cerveja? Não podem ter aversão a baratas? Não podem ser gays?”, perguntou.

“Eu vivo em uma bolha tão mente aberta e legal que quando me deparo com comentários homofóbicos eu fico verdadeiramente perplexo porque, convenhamos, homofobia é superultrapassado. Me parece algo rudimentar”, escreveu Bruno, ressaltando que já é hora de “quebrar essa imagem do cara da TI”.

“Ser gay, ter uma reação ‘afetada’, ter vida social não me fazem menos programador, não me fazem menos competente. E sim, eu me afirmo. Eu sou gay. Eu sou programador”, afirmou.