AMSTERDÃ, 23 FEV (ANSA) – Em meio à uma polêmica com a cidade de Milão, na Itália, o governo holandês afirmou nesta sexta-feira (23) que está “pronto para receber a Agência de Medicamentos Europeia (EMA)”.   

“Nós repeitaremos as datas e vamos assegurar o funcionamento da agência, sim podemos, sim, nós vamos!”, informou o vice-primeiro-ministro da Holanda, Hugo De Jonge, durante entrevista coletiva.   

O chefe da delegação do Parlamento Europeu, Giovanni La Via, reclamou das poucas respostas vindas de Amsterdã após visitar um dos edifícios inclusos na proposta. “É um momento intenso, fizemos muitas perguntas e não há muitas respostas. Eles sempre pararam na oferta que foi feita. Na verdade, descobrimos que os ajustes do local não estão de acordo com a proposta, e eles pensam que podem fazê-lo a tempo”.   

Além disso, ele ressaltou que se as obras não ficarem prontas a tempo, ou seja, até 30 de março de 2019, “não há alternativa”. Nesta semana, o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, pediu ao líder da Comissao Europeia, Jean-Claude Juncker, que forneça “todos os detalhes da oferta formulada pela Holanda. Com a medida, ele espera ajudar o parlamento a tomar qualquer decisão sobre o assunto, já que Milão recorreu ao Tribunal de Contas Europeu contra a transferência do escritório da EMA de Londres para Amsterdã.   

Hoje, o primeiro-ministro, Paolo Gentiloni, por sua vez, declarou que “a Itália chegou primeiro e perdeu no sorteio, mas agora terá que verificar se a candidatura de Amsterdã foi bem feita”.   

“Quanto às piadas eleitorais sobre esta questão, não faço isso e gostaria que os outros líderes políticos não o fizessem”, acrescentou. (ANSA)