Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, agrega em torno de si uma horda obscurantista, retrógrada, homofóbica, xenófoba, racista, misógina, preconceituosa, bruta e agressiva, em maior ou menor grau, em parte ou completamente alinhada com os adjetivos acima, da ordem de 20% a 25% do eleitorado, o que equivale, aproximadamente, a 35 milhões de brasileiros.

São ‘cidadãos de bem’ que, ou não enxergam qualquer problema, ou mesmo concordam com rachadinhas, crianças usadas para propaganda de armas, negacionismo, boicote às medidas sanitárias contra a covid-19 e, principalmente, com falas pregando o extermínio dos índios, comparando negros a animais de corte e a preferência por ver um filho morto a um filho gay.

O bolsonarismo saúda e idolatra torturadores e tortura. Abraça e apoia, publicamente, o miliciano Fabrício Queiroz, amigão de décadas do devoto da cloroquina, operador das rachadinhas do senador dos panetones e doador de 90 mil reais em ‘micheques’ à primeira-dama. Além disso, o ‘mito’ se solidariza com assassinos e chama ditadores de irmãos.

PETISTAS

Lula da Silva, o meliante de São Bernardo, assim como seu colega de bolsopetismo, também arregimenta considerável parcela do eleitorado nacional; cerca de 30% a 35%, algo como 50 milhões de brasucas. Uma massa humana que aprecia ditadores e ditaduras; que promove ou não se importa com esquemas gigantescos de corrupção, e que adora ser submissa a políticos populistas.

O lulopetismo possui especial predileção por terroristas, e o ex-tudo (ex-presidente, ex-presidiário, ex-corrupto e ex-lavador de dinheiro), líder da seita, também chama de ‘irmão’ ditadores e terroristas sanguinários mundo afora. E mais: roubou, matou, conspirou contra a democracia, explodiu bancos, assaltou e sequestrou? Beleza. Será tratado como ‘guerreiro do povo brasileiro’.

Como se vê, petistas e bolsonaristas têm muito em comum. Mais exemplos: o líder do mensalão e petrolão (conforme o MPF – Ministério Público Federal) disse que Pelotas (RS) é ‘pólo exportador de viado’. Chamou suas colegas de partido de ‘mulheres de grelo duro’. Já confessou que molestou um rapaz na prisão, elogiou Hitler e assediou sua ex-esposa usando o próprio trabalho.

MAMÃE FALEI

O deputado paulista Arthur do Val (Podemos), também conhecido como ‘mamãe falei’ – por causa de seu canal no Youtube -, teve uma conversa privada com amigos, em um grupo de WhatsApp, maldosamente vazada com o intuito de lhe prejudicar politicamente. O objetivo foi atingido com extremo louvor, e o ativista do MBL – Movimento Brasil Livre, foi sumariamente ‘cancelado’.

Bobo, tosco, inoportuno, desumano, Do Val proferiu verdadeiras barbaridades sobre as refugiadas ucranianas, a despeito de todo o sofrimento dessas mulheres. Porém, ao contrário do ‘mito’ e do ‘pai dos pobres’, disse suas besteiras reservadamente, se desculpou de forma sincera, repetida e explícita, e foi brutalmente ‘cancelado’ de todas as formas possíveis.

O azar do Mamãe Falei é ser do MBL; antipetista e antibolsonarista; não ser um corrupto do Centrão; não prometer o que não irá cumprir; não usar verbas públicas e rachadinhas para comprar votos, e combater os extremistas da esquerda e da direita. Por isso se lascou! Fosse um baba-ovo, um bate-pau do bolsopetismo, e não apenas estaria perdoado, como seria alçado à condição de mito.