Os Estados Unidos pediram, nesta sexta-feira (3), ao Hezbollah, que não “se aproveite” do conflito entre Israel e o grupo islamista palestino Hamas em Gaza, depois de o líder das milícias xiitas libanesas ter dito que “todas as opções” estavam abertas no contexto atual.

“Nós e os nossos aliados temos sido claros: o Hezbollah e outros atores – estatais ou não estatais – não devem tentar se aproveitar do conflito em curso”, disse aos jornalistas um porta-voz não identificado do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos.

No seu primeiro discurso desde o início da guerra no mês passado entre militantes do Hamas e Israel, o líder do grupo libanês pró-Irã, Hassan Nasrallah, disse que os Estados Unidos são “totalmente responsáveis” pelo atual conflito em Gaza e poderiam evitar uma conflagração regional, impedindo os ataques do seu aliado Israel.

Questionado sobre uma resposta, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional disse: “Não nos envolveremos em uma guerra de palavras”.

“Os Estados Unidos não procuram uma escalada, ou uma ampliação do conflito que o Hamas levou a Israel”, disse o porta-voz.

“Isso tem o potencial de se tornar uma guerra mais sangrenta entre Israel e o Líbano do que a de 2006. Os Estados Unidos não querem que este conflito se expanda para o Líbano. A provável devastação para o Líbano e o seu povo seria inimaginável e evitável”, afirmou.

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