Luiz Henrique, aos 23 anos, está na história do Botafogo. Assim como Garrincha e Túlio, o atacante conquistou a glória com o clube usando o número 7 nas costas. Se dentro de campo ele vive seu melhor momento da carreira sendo decisivo com um gol e sofrendo um pênalti na final da Libertadores, fora dele o atleta é investigado por um suposto esquema de manipulação de apostas esportivas, algo que ele e o Botafogo já negaram.

No caso, em 2023, quando ainda defendia o Real Betis na Espanha, Luiz Henrique foi envolvido na mesma investigação de Lucas Paquetá. O atacante botafoguense teria levado um cartão amarelo premeditado para beneficiar um apostador em uma aposta casada com o caso de Paquetá.

O meia do West Ham é também investigado por cartões amarelos que seriam fruto de esquema de apostas em jogos na Inglaterra.

“Não tem nada a ver isso. Acho que querem apagar o meu brilho. Eu sei que não vão conseguir. Eu sei que Deus está comigo, minha família está comigo e nada disso aconteceu”, disse Luiz Henrique, no mês de outubro. O Botafogo citou “agenda difamatória” na defesa ao seu camisa 7.

Luiz Henrique foi convocado para prestar depoimento na CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, que está sendo realizada no Senado.

O embasamento da convocação a Luiz Henrique diz respeito a supostos R$ 40 mil recebidos pelo jogador via pix de parentes de Lucas Paquetá. A informação das transações bancárias foi publicada pelo portal UOL.

Em janeiro de 2024, após ser disputado por Fluminense e Flamengo, Luiz Henrique foi para o Botafogo. John Textor bateu o pé e firmou a contratação por mais de R$ 100 milhões, quantia que era a maior contratação da história de um time brasileiro, superada meses depois por Thiago Almada, por quem Textor desembolsou R$ 137 milhões.

Com a camisa do Botafogo, foram até aqui 52 jogos, 12 gols e 5 assistências em 2024, sendo o principal nome do título da Libertadores. E na próxima semana ele pode aumentar sua recente coleção de troféus com o do Brasileirão.