Depois de fracassar nas Eliminatórias Sul-Americanas e ficar fora da Copa do Mundo realizada na Rússia, o Equador anunciou que acertou nesta quarta-feira o retorno do técnico colombiano Hernán Darío Gómez ao comando da seleção do país, que já teve outra passagem de sucesso à frente da equipe nacional.

O acordo foi confirmado pela Federação Equatoriana de Futebol (FEF) poucas horas depois de o treinador anunciar a sua desvinculação da seleção do Panamá, com a qual ele fez história ao levá-la para o primeiro Mundial disputado pelo país, na Rússia.

E agora Gómez reassumirá o cargo já com a missão de ser o grande mentor de um projeto de longo prazo que visa principalmente a classificação para a Copa de 2022, no Catar, que seria a quarta do Equador. O presidente da FEF, Carlos Villacís, afirmou nesta quarta que quer o comandante “comece o mais rápido possível porque teremos jogos (amistosos em datas reservadas pela Fifa) em setembro e pensamos que temos de nos unirmos”. “Unidos vamos voltar a um Mundial”, enfatizou o dirigente.

Antes de poder começar a trabalhar como técnico do Equador, o colombiano ainda precisa resolver os últimos detalhes do seu contrato, segundo confirmou o próprio vice-presidente da FEF, Alex de la Torre. Por causa disso, a contratação do treinador ainda não foi oficialmente anunciada no site da entidade equatoriana.

Gómez é um velho conhecido da torcida do Equador porque conduziu a seleção do país que se classificou pela primeira vez para uma Copa, no Japão e na Coreia do Sul, em 2002. Antes disso, como técnico da Colômbia, ele também levou o time da sua nação para o Mundial de 1998.

“Já conhecemos o trabalho dele, não é um situação nova que vai ter aqui na federação. A maior parte dos equatorianos estará de acordo (com a contratação)”, afirmou Alex de la Torre ao defender o retorno do colombiano ao cargo que já ocupou.

Na Rússia, à frente de uma seleção tecnicamente muito limitada, Gómez sofreu três derrotas em três jogos no Mundial. Na estreia, em confronto válido pelo Grupo G da competição, os panamenhos foram batidos por 3 a 0 pela Bélgica. Em seguida, levaram uma goleada de 6 a 1 da Inglaterra. Eliminado por antecipação, o Panamá ainda foi superado pela Tunísia por 2 a 1 em sua despedida do torneio.