Os herdeiros Anderson Leonardo, vocalista do Molejo que faleceu há um mês e meio, proibiram os integrantes do grupo de pagode de usarem o nome da banda. A decisão aconteceu após os artistas decidirem que a carreira artística não seria mais gerida pela Molejo & Molejo Produções e Eventos LTDA, empresa que pertencia a Anderson.

O grupo foi contrário à decisão de que Leo Bradock, primogênito de Anderson, assumisse a posição do pai no comando da produtora, segundo publicação no portal Splash, desta quarta-feira, 12. Porém, teria sido essa a vontade do vocalista antes de morrer.

Com a proibição, fica impedido que novos contratos sejam feitos pelos membros sem a aprovação da empresa criada por Anderson e agora gerida por seu filho mais velho.

“[…] Os herdeiros foram informados que os demais integrantes do grupo estão realizando shows sem a devida autorização do efetivo titular da marca. Para agravar a situação, a empresa Molejo Produções e Eventos LTDA está enfrentando dificuldades financeiras, inclusive com dívidas pendentes e salários de funcionários atrasados”, diz a nota publicada pelo portal, enviada pelo advogado Eduardo Mello.

Anderson Leonardo, morreu no dia 26 de abril deste ano, aos 51 anos, em decorrência de complicações de um câncer. Em 2022, ele foi diagnosticado com a doença, um tumor raro que atinge a região inguinal e afeta o pênis e o ânus.

Viúva de Anderson lamenta uso da marca

Em seu Instagram, a viúva de Anderson Leonardo, Paula Cardoso, fez um desabafo sobre o caso, na última terça-feira, 11. Ela lamentou que pessoas ainda estejam usando o nome do grupo e declarou que, para ela, o legado deixado pela artista não está sendo respeitado.

“É muito triste ver que tudo que você mais amou na vida está se perdendo no meio de tanta sujeira, sujeira essa que você também sempre soube, mas você sempre pensou mais nos outros que em você mesmo”, escreveu em uma postagem com uma foto dela abraçada ao marido.

“Falar de legado é muito fácil da boca para fora. Legado também é ser leal àquilo que era de vontade, tendo empatia e respeito principalmente com o homem que conseguiu vencer sozinho sem passar por cima de ninguém!”, disse ela.