SEUL, 18 JAN (ANSA) – O herdeiro da Samsung e vice-presidente da empresa, Lee Jae-yong, foi condenado nesta segunda-feira (18) a dois anos e meio de prisão por ter sido considerado culpado pelos crimes de corrupção e apropriação indébita.   

O caso ainda remonta ao escândalo político e econômico que provocou a renúncia da ex-presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, em 2017.   

A Alta Corte de Seul, segundo informou a agência local Yonhap, determinou a prisão imediata de Lee – que volta para trás das grades cerca de três anos após de ter sido colocado em liberdade condicional.   

Com isso, a gigantesca companhia de tecnologia está sem liderança, pois apesar dele ser o vice-presidente oficialmente, era o líder da fato da marca. Lee é filho de Lee Kun-hee, considerado o “arquiteto” da expansão mundial da empresa sul-coreana, que deixou o comando da Samsung por conta de problemas de saúde. Ele faleceu em outubro do ano passado.   

No entanto, a Justiça de Seul informou que o atual vice-presidente “pagou subornos voluntariamente e pediu à presidente [Geun-hye] que usasse seu poder para permitir uma sucessão tranquila” no comando da companhia.   

O escândalo político derrubou a mandatária da Coreia do Sul, que foi alvo de um impeachment e condenada a 20 anos de prisão por abuso de poder. (ANSA).