A final da categoria até 75kg no boxe masculino dos Jogos Olímpicos de Tóquio não sairá nunca da cabeça de Hebert Conceição. Muito menos o cruzado de esquerda que lhe deu o tão sonhado ouro olímpico. O brasileiro relembrou a luta contra ucraniano Oleksandr Khyzhniak e contou como conseguiu sair vencedor após ter perdido os dois primeiros rounds.

+ Com ouro em Tóquio-2020, Eluid Kipchoge é bicampeão olímpico

+ Hebert admite que não esperava nocaute no último round: ‘Queria dar show pra não passar vergonha na televisão’

+ Paratleta Gustavo Riscado projeta Brasileiro de Jiu-Jitsu Paradesportivo e diz: ‘Divisor de águas’

– Eu queria pelo menos dar um show no último round pra não passar vergonha na televisão. Pensei, vamos com tudo e deu no que deu – disse Hebert no programa “Ohayo Tóquio”, do SporTV.

– Fiz a arte do filme virar realidade. Que bom que consegui reverter aquela situação. Nem eu esperava que fosse dessa maneira. Achava que tinha condição condição de ganhar, mas nem nos meus melhores sonhos imaginei. Chamei ele pra arapuca, ele veio. Pegou limpo no queixo e foi pra lona – afirmou, quando perguntado sobre filmes de luta de boxe, quando o vilão começa melhor e acaba derrotado.

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

Hebert Conceição também deu sua opinião sobre Khyzhniak, que não perdia há cinco anos. Embora considere o ucraniano um ótimo boxeador, destacou que ele não pratica uma luta limpa.

– Com todo respeito, ele é um atleta muito bom. Admirável fisicamente, mas é muito sujo, vem com a cabeça para machucar, bate na nuca, cotovelo no pescoço. Eu pude mostrar que boxe não é sujeira, é a nobre arte, classe, consegui um nocaute lindo e estou muito feliz – considerou.

Hebert Conceição foi o segundo boxeador brasileiro a conseguir um ouro na modalidade em Olimpíadas. Além dele, Robson Conceição foi o campeão na Rio-2016.


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias