HONOLULU, 9 MAR (ANSA) – O estado do Havaí entrou na Justiça contra o novo decreto imigratório assinado há quatro dias pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que bloqueia a entrada de cidadãos de seis países islâmicos. Como já tinha sido especulado pela imprensa local, o Havaí apresentou ontem (8) uma ação legal na Corte Federal de Honolulu que rejeita a medida imposta pelo magnata republicano. Assim, o Havaí, terra natal do ex-presidente Barack Obama, tornou-se o primeiro estado norte-americano a brigar contra o novo decreto. O governo do arquipélago já tinha entrado na Justiça quando Trump assinara pela primeira vez a restrição imigratória, em janeiro. Naquela ocasião, o decreto proibia que cidadãos de sete países islâmicos entrassem nos Estados Unidos e restringia o acesso de refugiados. Após ser derrubado por juízes, Trump apresentou na segunda-feira passada (6) uma nova versão do decreto, desta vez excluindo o Iraque da lista de países banidos, mas mantendo os princípios do primeiro texto.   

Ambos os textos, porém, geraram polêmica nos EUA e críticas em todo o mundo, além de mal-estar diplomático com as nações islâmicas envolvidas: Irã, Líbia, Síria, Somália, Sudão e Iêmen.   

A nova diretriz entrará em vigor em 16 de março e tem sido chamada de “Muslin Ban 2.0”. (ANSA)