Hansi Flick foi oficializado técnico da Alemanha neste domingo, na vaga de Joachim Löw, e assumiu prometendo resgatar o futebol de encanto que a seleção apresentou há alguns anos, sobretudo na conquista da Copa do Mundo de 2014, no Brasil.

Na Eurocopa, competição que marcou a despedida de Löw, a campanha foi bem ruim, com derrotas para França e Inglaterra e sofrido empate diante da Hungria por 2 a 2. Ganhou apenas de Portugal, única apresentação de destaque. O novo técnico promete mudar esse panorama.

“O sucesso da seleção está acima de tudo. É uma atmosfera e percepção diferentes (do que a nível de clube). A principal prioridade para o futuro é que a seleção nacional jogue um futebol bom e com sucesso”, afirmou Flick.

O treinador se destacou dirigindo o Bayern de Munique nas últimas duas temporadas, fazendo o clube bávaro conquistar tudo. O ótimo trabalho o deixou no radar para repetir tamanho sucesso no conjunto nacional e ele não recusou o convite.

A revolução que ele tem em mente já começará a ser apresentada em 2021, com partidas das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, no Catar. “Temos 7 jogos pela frente este ano e tem de ficar claro para todos que somos desafiados. Queremos terminar na primeira posição do grupo de qualificação e ainda temos muito trabalho a fazer para conseguir isso”, observou. A Alemanha é apenas a terceira colocada no Grupo J, com seis pontos, ao lado da Macedônia do Norte, em segundo, e atrás da líder Armênia, com nove.

O primeiro compromisso será diante de Liechtenstein, no dia 2 de setembro, fora de casa. E Flick já deu a dica de quem vai chamar. Nada de ter cadeira cativa apenas pelo nome.

“Vamos trabalhar com os melhores jogadores da Alemanha, eles têm de mostrar que são os melhores jogadores da Alemanha. Para mim, o que importa é: alguém é bom o suficiente para a seleção e tem vontade de jogar para a seleção?”, concluiu, deixando as portas abertas para todos em sua nova equipe nacional.