Hannes Strydom, de 58 anos, membro da equipe da África do Sul campeã mundial de rúgbi, em 1995, morreu, neste domingo, em um acidente de carro, em Mpumalanga. A morte de Strydom gerou rumores sombrios em torno do lendário time, depois que quatro outros jogadores e seu treinador também morreram sem que um deles chegasse aos 60 anos.

O primeiro a morrer foi o técnico Kitch Christie, de 58 anos, em 1998, de câncer, e foi seguido em 2010 por Ruben Kruger, de 39 anos, que jogou 36 vezes pela seleção, por causa de um tumor cerebral.

Em 2017, foi a vez do astro Joost van der Westhuizen, de 49 anos, que morreu após uma batalha contra uma doença neurológica. Em 2019, morreu Chester Williams, de 49 anos. O único jogador negro do time vencedor do Mundial, jogou 27 vezes pela seleção e, apesar de ter a reputação de estar em ótima forma, sofreu um ataque cardíaco.

James Small, aos 50 anos, desmaiou em 2019 enquanto estava nu e bêbado em um bar noturno e foi levado às pressas para o hospital, mas foi declarado morto devido a uma doença cardíaca.

Hannes era casado, tinha três filhos e possuía uma rede de farmácias. Se companheiro de equipe, Kobus Wiese, de 59 anos, comentou o acidente: “Sim, é verdade. Nesta fase a informação é muito vaga, mas ele e outra pessoa estavam em um veículo. Ouvimos dizer que colidiu com um táxi e isso é tudo o que sabemos agora.”

Nelson Mandela tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul após o fim do Apartheid (regime de segregação racial) em 1994 e, em 1995, viu os Springboks (apelido da seleção sul-africana de rúgbi) vencerem em casa a sua primeira Copa do Mundo.

Mandela, que foi preso por 18 anos na Ilha Robben pelo Apartheid, uniu a nação ao entregar a taça ao capitão dos Springboks, François Piennar.

Ele vestiu a camisa verde e dourada nº 6 e um boné dos Springboks quando entregou o troféu depois que a África do Sul venceu os All Blacks, da Nova Zelândia, por 15 a 12 na final.