A comunicadora, produtora audiovisual e criadora de conteúdo Hana Khalil lançou ontem (10) em suas redes sociais a nova temporada do ‘Não é por Akhaso’, série criada por ela com o intuito de levar o público feminino a reconhecer sua própria potência e trazer pautas relevantes que revelam o lugar em que as mulheres foram colocadas devido à socialização à qual foram impostas, mostrando como a misoginia e a herança do patriarcado invisibilizam as vozes e o poder feminino.

A segunda temporada tem como ponto central o gaslighting, as manipulações que as mulheres sofrem em torno das suas vontades e direitos e a desconstrução de ideais comuns que existem na sociedade diante dos padrões, como o casamento, o papel da mulher dentro dessa instituição e as consequências disso em muitas esferas, como proibição do aborto legal e vergonha do próprio corpo.

A temática do primeiro vídeo traz a reflexão sobre o ideal da família feliz. Através de uma estética única e didática, Hana aborda pontos presentes em muitos lares: a manutenção de laços tóxicos em nome da “sagrada família”, através da qual mulheres aceitam e perdoam traições e outros abusos para não destruir a família, enquanto a responsabilidade do homem por tais erros é ocultada.

Em um trecho do vídeo, ela afirma: “Você conhece uma mulher que já suportou casos imperdoáveis e relacionamentos abusivos com a premissa de “não posso destruir a família” e quem realmente tá destruindo a família, não se responsabiliza. A ideia da sagrada família é um mantra do conservadorismo e da igreja: as mulheres precisam aguentar, perdoar e aceitar os deslizes dos homens.”

A temporada contará ao todo com oito episódios que irão seguir uma evolução nos assuntos, construindo assim uma narrativa sobre o tema central.