Lewis Hamilton (Mercedes) e Max Verstappen (Red Bull), primeiro e segundo na corrida de abertura da temporada de F1 no Bahrein, voltam neste fim de semana no Grande Prêmio da Emilia-Romagna, no circuito de Imola, na Itália.

A pergunta que se faz é se Hamilton, heptacampeão mundial, vai reinar com autoridade novamente. Ou se o pretendente Verstappen vai surpreender. O embate correspondeu às expectativas no Bahrein no dia 28 de março e agora segue para o mítico circuito de Imola.

Com 23 grandes prêmios previstos, a temporada será longa. O objetivo dos organizadores é que não seja monótono, como tem sido nos últimos anos, com a Mercedes conquistando todos os títulos desde 2014.

Já vencedor no Bahrein, o britânico começou de forma perfeita sua campanha para conquistar um histórico oitavo título, que o separaria de Michael Schumacher e o deixaria isolado como o piloto com mais mundiais.

“Provavelmente vencemos o primeiro round, mas não temos ilusões de que a temporada será fácil”, disse o chefe da Mercedes, Toto Wolff, que considera que seu carro carece de “ritmo” em comparação com os da Red Bull.

No Bahrein, Verstappen foi o mais rápido nos treinos e na classificação, conquistando a primeira pole do ano. Mas na corrida ele não conseguiu diante de Hamilton que aos 36 anos comemorou sua 96ª vitória em um Grande Prêmio, outro recorde.

Mas o holandês de 23 anos deu a impressão de ser o único capaz de evitar outra vitória por nocaute do britânico.

– Imola traz tristes lembranças –

Verstappen busca agora algo além dos recordes de precocidade que o acompanharam no início de sua já longa e brilhante carreira (120 provas, 10 vitórias): o título mundial com um Red Bull que tem respondido.

Circuito à moda antiga, Imola recebe a F1 pelo segundo ano consecutivo, após 13 de ausência. Em uma pista estreita, onde as ultrapassagens são mais difíceis e a estratégia da equipe, feliz para a Mercedes no Bahrein, mais importante.

Conseguir a pole será primordial. Será disputada às 9h00 (horário de Brasília), uma hora antes da previsão inicial para não coincidir com o funeral do Príncipe Philip. Um minuto de silêncio será respeitado em homenagem ao consorte antes da classificação, lembrando o forte sotaque inglês deste esporte planetário.

Sede do Grande Prêmio de San Marino de 1981 a 2006, Imola é um dos nomes que fazem parte da lenda da F1. Foi nele que ocorreu o acidente fatal de Ayrton Senna, em 1994, em um final de semana de pesadelo em que também morreu o austríaco Roland Ratzenberger.

O circuito voltou ao calendário em 2020 em meio às mudanças causadas pela pandemia, para a alegria de puristas e dos pilotos.

Entre eles, dois se impuseram lá: Hamilton (2020) e em 2005 Fernando Alonso, que retorna à principal categoria do automobilismo após dois anos de ausência pilotando um Alpine (antigo Renault).

– Mundial de pilotos:

1. Lewis Hamilton (GBR) 25 pts

2. Max Verstappen (HOL) 18

3. Valtteri Bottas (FIN) 16

4. Lando Norris (GBR) 12

5. Sergio Pérez (MEX) 10

6. Charles Leclerc (MON) 8

7. Daniel Ricciardo (AUS) 6

8. Carlos Sainz Jr (ESP) 4

9. Yuki Tsunoda (JPN) 2

10. Lance Stroll (CAN) 1

11. Kimi Räikkönen (FIN) 0

12. Antonio Giovinazzi (ITA) 0

13. Esteban Ocon (FRA) 0

14. George Russell (GBR) 0

15. Sebastian Vettel (ALE) 0

16. Mick Schumacher (ALE) 0

17. Pierre Gasly (FRA) 0

18. Nicholas Latifi (CAN) 0

– Mundial de construtores:

1. Mercedes 41 pts

2. Red Bull-Honda 28

3. McLaren-Mercedes 18

4. Ferrari 12

5. AlphaTauri-Honda 2

6. Aston Martin-Mercedes 1

7. Alfa Romeo Racing-Ferrari 0

8. Alpine-Renault 0

9. Williams 0

ole/ng/dga/pm/aam

FERRARI N.V.