O clima entre os dois pilotos da Mercedes na Fórmula 1 parece estar indo muito bem. Ao contrário do relacionamento que tinha com o alemão Nico Rosberg, que se aposentou após ser campeão em 2016, o inglês Lewis Hamilton gosta do finlandês Valtteri Bottas e fez questão de defendê-lo publicamente, destacando a contribuição do colega para a equipe.

“Valtteri não recebe o crédito que merece porque ele faz um trabalho incrível. Ele é um piloto incrivelmente rápido. Acho que ele é melhor do que uma grande parte do grid aqui não apenas na pilotagem, mas em sua atitude mental porque ser um piloto não é só sobre pilotar ou treinos. É sobre como você compõe a equipe, como você aproxima e eleva as pessoas ao seu redor e ele é ótimo nisso”, disse Hamilton.

Para o piloto inglês, Bottas ainda tem ido bem nos treinos classificatórios, apesar de tê-lo superado em nove das 13 etapas disputadas até agora na temporada de 2020. “Quando olho para esses tempos (de classificação), eles foram muito próximos. Não foram bons porque acredito que eu tenho um tempo extra em mim, mas isso é sobre não desistir, chegar ao limite e tentar juntar todas as peças do quebra-cabeça. Em um treino livre, você tem um novo quebra-cabeça e as peças estão por todos os lados. Quando você chega à classificação, às vezes você tem metade do quebra-cabeça pronto, ou já fez tudo, ou tem menos. E então você apenas tem que juntar tudo e esperar que dê certo”, afirmou o hexacampeão mundial.

Bottas está na Mercedes desde 2017 e nas três temporadas completas desde então Hamilton foi o campeão. O inglês também lidera o campeonato atual com 197 pontos, enquanto que o finlandês tem 135 e é o único que pode tirar o título dele nas quatro corridas que ainda restam. Recentemente, Bottas disse acreditar que pode ser melhor que o companheiro de equipe e que tem que acreditar nisso.

Em 2020, Bottas só ficou fora do pódio três vezes: no GP da Inglaterra, quando teve um pneu furado; no GP da Itália, que teve um pódio pouco usual com o francês Pierre Gasly, o espanhol Carlos Sainz Jr. e o canadense Lance Stroll; e no GP de Eifel, na Alemanha, onde abandonou a prova no começo por problemas mecânicos.

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