O piloto britânico Lewis Hamilton, da Mercedes, conseguiu sua primeira vitória de 2020 no Grande Prêmio da Estíria, a segunda corrida do Mundial de Fórmula 1, realizada com portões fechados neste domingo no Red Bull Ring em Spielberg, na Áustria).

O finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes, que mantém a liderança na classificação de pilotos, terminou em segundo e o holandês Max Vestappen, da Red Bull, em terceiro.

A volta mais rápida do GP foi do espanhol Carlos Sainz, da McLaren, que no final terminou em nono lugar.

Por outro lado, foi uma prova para ser esquecida para os dois pilotos da Ferrari, o alemão Sebastian Vettel e o monegasco Charles Leclerc. No meio da curva 3, quando a corrida havia acabado de começar, Leclerc saiu da pista enquanto tentava ultrapassar seu companheiro por fora, de quem acabou arrancando a asa traseira.

O acidente acabou provocando o abandono dos dois logo no início da corrida.

“Foi culpa minha. Eu fui simplesmente tolo. Você tem que admitir quando essas coisas acontecem”, disse Leclerc ao Canal +, logo depois de se desculpar com seu parceiro na frente das câmeras.

“Acho que havia uma chance de ter chegado em casa com pontos e estraguei tudo”, continuou o piloto de 22 anos.

“Espero aprender e voltar mais forte na próxima corrida. É um momento difícil para a equipe e isso não era necessário”.

Após o incidente, Vettel entrou imediatamente na garagem, seguido pelo monegasco algumas voltas depois.

Uma semana depois de ficar de fora do pódio na retomada da Fórmula 1, terminando apenas em 4º, Hamilton voltou a mostrar seu melhor nível.

Seu bom desempenho pode ser o primeiro passo na busca do sétimo título mundial este ano, que o igualaria ao alemão Michael Schumacher, recordista na história da F1.

A próxima corrida será disputada já no fim de semana que vem, na Hungria.

Os pilotos que haviam apoiado os joelhos no chão contra o racismo antes do Grande Prêmio da Áustria no domingo passado reproduziram esse gesto no grid de largada do GP da Estíria.

Em torno de Hamilton, precursor desse movimento na F1, a maioria se reagrupou em ordem dispersa para ajoelhar ou abaixar a cabeça, como Leclerc e o russo Daniil Kvyat (AlphaTauri), antes do início da corrida.

Todos estavam vestidos com as mesmas camisas da semana passada, com o slogan “fim do racismo”, exceto Hamilton, que usava uma com a frase “Black Lives Matter”.

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