DOHA/CAIRO/JERUSALÉM (Reuters) – O Hamas deve libertar os primeiros reféns sob um acordo de cessar-fogo em Gaza no domingo, informou o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu nesta sexta-feira.
Se for bem-sucedido, o cessar-fogo interromperá os combates que arrasaram grande parte de Gaza, mataram mais de 46.000 pessoas e deslocaram várias vezes a maior parte da população de 2,3 milhões de habitantes do pequeno enclave antes da guerra, de acordo com as autoridades locais.
O gabinete israelense se reunirá para dar a aprovação final ao acordo com o grupo militante Hamas para um cessar-fogo em Gaza e a libertação dos reféns, informou o gabinete de Netanyahu na sexta-feira, após preocupações de que o acordo pudesse ser adiado.
Na Faixa de Gaza, aviões de guerra israelenses mantiveram os ataques intensos, e o Serviço de Emergência Civil disse na sexta-feira que pelo menos 101 pessoas, incluindo 58 mulheres e crianças, foram mortas desde que o acordo foi anunciado.
Com divisões de longa data aparentes entre os ministros, Israel adiou as reuniões previstas para quinta-feira, quando o gabinete deveria votar o pacto, culpando o Hamas pela demora.
O Hamas disse que estava comprometido com o acordo.
Mas nas primeiras horas de sexta-feira, o gabinete de Netanyahu disse que a aprovação era iminente e que o gabinete de segurança restrito deveria se reunir na sexta-feira antes de uma reunião completa do gabinete para ratificar o acordo.
“O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu foi informado pela equipe de negociação de que foram alcançados acordos para a libertação dos reféns”, informou seu gabinete em um comunicado.