07/11/2024 - 8:31
Acompanhe em tempo real os últimos acontecimentos do conflito entre Israel e o Hamas.Um novo capítulo sem precedentes do conflito entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas foi iniciado em 7 de outubro, quando terroristas do braço militar do movimento palestino perpetraram ataques e atrocidades contra a população israelense, massacrando mais de 1.400 pessoas e sequestrando mais de uma centena.
Em resposta à ofensiva do Hamas, Israel declarou guerra ao grupo no dia seguinte: intensos e incessantes bombardeios israelenses contra a Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas desde 2007, já mataram mais de 5.000 pessoas, a maioria civis, sendo mais de 2.000 crianças e mais de 1.100 mulheres, segundo autoridades locais.
Até a entrada dos primeiros caminhões com ajuda humanitária pela passagem de fronteira com o Egito, forças israelenses implementaram um "cerco total" ao enclave palestino, gerando escassez de água, comida, energia e combustível. A medida e os bombardeios israelenses levaram a uma "catástrofe humanitária sem precedentes" em Gaza, segundo descreveu a ONU.
Acompanhe os principais acontecimentos do conflito entre Israel e o Hamas:
Hamas anuncia libertação de mais duas reféns
Mais de 5 mil mortos e quase 15,3 mil feridos em Gaza, dizem autoridades locais
Biden discute Israel e Gaza com líderes ocidentais
Terceiro comboio de ajuda humanitária entra em Gaza
Israel diz que Hamas mantém 222 reféns
Biden diz que cessar-fogo em Gaza só será discutido após libertação de todos os reféns
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta segunda-feira (23/10) que só se pode falar em cessar-fogo na Faixa de Gaza quando o grupo terrorista Hamas libertar todos os reféns que estão em seu poder.
"Os reféns devem ser libertados, depois poderemos falar", afirmou Biden.
As declarações de Biden foram feitas pouco depois do Hamas anunciar a libertação de mais dois reféns.
Ainda nesta segunda-feira, Israel revisou para cima o número de reféns em poder dos terroristas do Hamas. Segundo os israelenses, 222 pessoas estão sendo mantidas prisioneiras pelo grupo palestino. Elas foram sequestradas durante a ofensiva terrorista liderada pelo Hamas em 7 de outubro, quando centenas de homens armados do grupo invadiram Israel. Dentro do território israelense, os terroristas cometeram atrocidades contra a população civil, chacinando inclusive mulheres e crianças, e sequestrando centenas de pessoas, que foram levadas para Gaza, área de operações do Hamas.
jps (ots)
UE considera apoiar "pausa humanitária" em Gaza, mas proposta ainda não é unânime
A União Europeia se inclinou nesta segunda-feira a endossar uma "pausa humanitária" na guerra entre Israel e o grupo Hamas, mas alguns governos do bloco ainda demonstram reservas quanto à ideia.
Josep Borrell, chefe da diplomacia da UE, disse que apoia o pedido do secretário-geral da ONU, António Guterres, de uma pausa no conflito para permitir que muito mais ajuda humanitária chegue aos civis palestinos na sitiada Faixa de Gaza.
Os líderes dos países da UE têm na agenda uma cúpula na quinta e sexta-feira, em Bruxelas, e o tema deve ser um dos pontos centrais da agenda.
Membros da UE como França, Espanha, Holanda, Irlanda, Eslovênia e Luxemburgo apoiam a ideia.
"Há uma necessidade vital de levar água, alimentos e suprimentos médicos para Gaza", afirmou o ministro das Relações Exteriores da Irlanda, Micheal Martin. "O grau de sofrimento humano é imenso. Temos que distinguir entre os civis de Gaza e o Hamas."
Mas outros ministros expressaram abertamente reservas sobre a proposta ou evitaram uma resposta direta quando perguntados sobre ela.
Questionada por que a Alemanha não apoiou os pedidos de um cessar-fogo humanitário, a ministra das Relações Exteriores do país, Annalena Baerbock, disse que os últimos dias mostraram a importância de levar ajuda a Gaza, mas também deixaram claro que o Hamas continuava a atacar Israel.
jps (Reuters, AFP)
Hamas anuncia libertação de mais duas reféns
O Hamas afirmou que libertou mais duas reféns nesta segunda-feira (23/10), de acordo com agências de notícias e a mídia egípcia.
Duas reféns libertadas chegaram na noite desta segunda-feira à passagem de fronteira de Rafah, entre Gaza e o Egito, de acordo com a mídia estatal egípcia.
“Duas mulheres que estavam detidas em Gaza chegaram à passagem de Rafah”, informou a emissora Extra News TV depois de o grupo militante ter dito que elas tinham sido libertadas com mediação egípcia e do Catar, por razões “humanitárias convincentes”.
A medida é anunciada no momento em que surge a notícia em Israel sugerindo que um acordo pode ser iminente para garantir a libertação de outros cerca 50 sequestrados com dupla nacionalidade.
Na sexta-feira, o Hamas libertou as americanas Natalie e Judith Raanan.
md (Reuters, AFP)
Itamaraty diz que brasileiro de 59 anos está desaparecido em Israel
O Itamaraty informou que foi notificado no domingo (22/10) sobre o desaparecimento de mais um brasileiro em Israel. Ele foi identificado como Michel Nisenbaum, de 59 anos, que possui dupla cidadania – israelense e brasileira.
No momento, ele é o único cidadão brasileiro considerado desaparecido pelo governo federal.
Desde o ataque terrorista do grupo palestino Hamas, em 7 de outubro, foram confirmadas as mortes de três brasileiros em Israel: Ranani Glazer, Bruna Valeanu e Karla Stelzer. Outros três israelenses com ascendência brasileira também foram mortos: Gabriel Yishay Barel, Celeste Fishbein e um terceiro, ainda não identificado.
Nesta segunda-feira, um oitavo voo de repatriação de brasileiros que estavam em Israel pousou no Rio de Janeiro com 209 passageiros. Segundo o Itamaraty, a Operação Voltando em Paz, organizada pelo governo brasileiro, já resgatou, desde o dia 10 de outubro, 1.410 brasileiros que estavam no país israelense, além de três cidadãs bolivianas.
jps (ots)
Mais de 5 mil mortos e quase 15,3 mil feridos em Gaza, diz Hamas
Pelo menos 5.087 palestinos foram mortos desde que Israel iniciou ataques aéreos retaliatórios na Faixa de Gaza devido aos atentados terroristas perpetrados pelo Hamas, em território israelense, no dia 7 de outubro.
Deste total, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, ligado ao Hamas, 2.055 são crianças, e 1.119, mulheres. Outras 15.273 pessoas ficaram feridas nos ataques em Gaza.
Israel afirma que tem atacado apenas membros do Hamas na região.
Ministros das Relações Exteriores da União Europeia estão reunidos nesta segunda-feira para discutir a situação, já que a ajuda humanitária tem chegado lentamente a Gaza.
gb/md (Reuters, DW)
Terceiro comboio de ajuda humanitária entra em Gaza
Um terceiro comboio de ajuda humanitária entrou na Faixa de Gaza
segunda-feira (23/10) pelo posto de fronteira de Rafah, segundo informações de jornalistas correspondentes da agência de notícias AFP que atuam tanto no lado egípcio quanto no lado palestino.
Mais de uma dúzia de caminhões cruzaram Rafah. No sábado, a passagem na fronteira foi aberta pela primeira vez desde o início do conflito para o envio de ajuda humanitária a Gaza e 20 caminhões carregados de alimentos e medicamentos entraram no enclave palestino.
No domingo, outros 14 veículos entraram em Gaza. Organizações de ajuda humanitária, no entanto, afirmam que esse auxílio é insuficiente para enfrentar a crise no enclave. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que são necessários pelo menos 100 caminhões por dia para suprir as necessidades básicas dos 2,4 milhões de habitantes de Gaza, dos quais mais da metade foram obrigados a deixar suas casas.
Antes da abertura da passagem, mais de 200 caminhões, com mais de 3.000 toneladas de ajuda, esperaram há dias na fronteira com o Egito a liberação do transporte a Gaza.
gb/cn (AFP)
Israel diz que Hamas mantém 222 reféns
Em uma entrevista coletiva, o porta-voz do Exército de Israel, contra-almirante Daniel Hagari, disse que Israel confirmou, até o momento, que o Hamas mantém 222 reféns desde os ataques ocorridos na fronteira israelense com a Faixa de Gaza no dia 7 de outubro. Ele afirmou ainda que entre os sequestrados há um número significativo de estrangeiros.
Hagari fez a declaração ao comentar sobre as últimas ações militares executadas por Israel na região. Os mais recentes ataques aéreos teriam se concentrado alvos onde estariam potenciais inimigos.
"Durante a noite, houve incursões de tanques e forças de infantaria. Esses ataques matam terroristas que estão se preparando para o próximo estágio da guerra", disse, descrevendo que os ataques foram "fundo" em Gaza. "Essas incursões também localizam e buscam tudo o que pudermos obter em termos de inteligência sobre os desaparecidos e os reféns", acrescentou.
Hagari afirmou que as intervenções ajudam a entender onde "os terroristas estão se reunindo e se organizando, em antecipação aos próximos estágios da guerra. Nosso papel é reduzir essas ameaças", disse.
Neste domingo, o Hamas informou que seus combatentes enfrentaram o que descreveu ccomo força blindada que teria se infiltrado em Khan Younis, ao sul de Gaza, e que seus membros destruíram equipamentos militares israelenses. Israel não comentou às declarações.
gb/cn (Reuters)
Ex-embaixador de Israel na Alemanha defende "solução de dois Estados"
O ex-embaixador de Israel na Alemanha entre 2001 e 2007, Shimon Stein, pediu ao seu país e aos seus parceiros internacionais que coloquem a solução de dois Estados novamente na pauta política. "No momento, está muito distante. Mas é preciso ter isso em mente", afirmou em entrevista a rede de mídia alemã Redaktionsnetzwerk Deutschland.
"O atual governo israelense retirou a solução de dois Estados da sua agenda. Foi um erro", destacou.
O ex-diplomata ressaltou que uma operação militar sem uma perspectiva política seria uma oportunidade desperdiçada. Ele afirmou ainda que esperava que a ofensiva terrestre planejada por Israel para a neutralização da ameaça militar do Hamas seja bem-sucedida.
"E então nos perguntamos: o que acontecerá no dia seguinte? Esperamos que os EUA, a Alemanha e a União Europeia nos ajudem com isso", acrescentou, destacando que será uma tarefa muito difícil e questionando se haverá recursos suficientes disponíveis para estabilizar Gaza.
Stein acredita em uma "guerra relativamente longa". O grupo radical islâmico Hamas vem expandindo suas capacidades militares há anos e construiu um enorme sistema de túneis sob a Cidade de Gaza.
"Uma guerra no meio de uma cidade é difícil. Eu mesmo passei por isso como soldado em 1967, quando estava em Gaza. Foi um confronto sangrento", lembrou Stein, que declarou também que espera que a solidariedade alemã não desmorone devido à ofensiva terrestre israelense.
gb/cn (DW)
Biden discute Israel e Gaza com líderes ocidentais
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que conversou sobre o conflito entre Israel e Hamas com lideranças de Reino Unido, Canadá, França, Alemanha e Itália.
"Os líderes reiteraram seu apoio a Israel e seu direito de se defender contra o terrorismo e pediram o cumprimento do direito humanitário internacional, incluindo a proteção de civis", informa um relatório da Casa Branca sobre as discussões.
Os líderes também saudaram os primeiros carregamentos de ajuda humanitária que chegaram à Faixa de Gaza no fim de semana e se comprometeram a seguir com a cooperação com os parceiros da região para "garantir o acesso sustentável e seguro de alimentos, água, cuidados médicos e outras assistências necessárias para atender às necessidades humanitárias", acrescenta o comunicado.
Ainda segundo a Casa Branca, os líderes discutiram sobre os cidadãos de seus países que estão "presos" na área, "em particular aqueles que querem sair de Gaza". As lideranças ocidentais pediram também a libertação imediata de todos os reféns que estão nas mãos do Hamas.
gb/cn (DW)
Atos em prol de Palestina e Israel em várias cidades europeias
Em cidades como Paris, Bruxelas, e Sarajevo multidões saíram às ruas neste domingo para demonstrar solidariedade para com o povo palestino. Em Berlim e Londres, atos em defesa de Israel também reuniram milhares de pessoas.
A capital da França teve a primeira manifestação pró-Palestina permitida pelas autoridades desde o início do conflito Israel-Hamas. Outros protestos realizados na cidade até então não haviam sido autorizados e foram reprimidos pela polícia. O ato deste domingo, porém, ocorreu, em sua maior parte, de maneira pacífica.
Em torno de 15 mil pessoas compareceram à Place de la République, segundo estimativas da Polícia de Paris.
Várias outras cidades francesas também autorizaram manifestações semelhantes nos últimos dias, após a Suprema Corte do país julgar que a proibição ou permissão da realização desses atos devem ser analisadas caso a caso, e não de maneira sistemática, como sugeriu anteriormente uma diretriz do Ministério do Interior.
Em Bruxelas, cerca de 12 mil pessoas participaram de um ato pró-Palestina no bairro europeu, onde ficam as sedes das instituições da União Europeia (UE), exigindo um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Em Sarajevo, milhares de pessoas se reuniram em um evento em defesa da Palestina que trouxe à tona lembranças do cerco vivido pela cidade durante o conflito étnico na Bósnia nos anos 1990.
"A cidade atravessou o cerco mais longo da história moderna. Hoje, Sarajevo tem o direito de estar ao lado de Gaza", disse a prefeita da cidade, Benjamina Karic. "Sabemos como é não ter água ou comida; sabemos como é quando crianças são mortas."
A capital da Bósnia sobreviveu a um cerco imposto por forças sérvias que durou 44 meses durante a guerra da Bósnia, entre 1992 e 1995. Mais de 11,5 mil pessoas, incluindo várias crianças, foram mortas durante o isolamento da cidade.
Atos contra o antissemitismo em Berlim e Londres
Em Berlim, mais de 10 mil pessoas se reuniram em frente ao Portão de Brandemburgo em um evento de solidariedade a Israel que contou com a participação do presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier.
"Dizemos aos nossos amigos em Israel e a todos os judeus: vocês não estão sozinhos. Estamos ao seu lado nestas horas terríveis", afirmou o presidente.
Milhares de pessoas na capital do Reino Unido se reuniram na praça Trafalgar para uma vigília contra o antissemitismo, pedindo a libertação dos reféns em Gaza. Participaram do evento políticos dos partidos Conservador, do primeiro-ministro Rishi Sunak, e Trabalhista, de oposição.
rc/rk (AP, AFP, DW)
EUA veem ameaças a suas tropas no Oriente Médio e perigo de alastramento
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, expressou temores quanto a possíveis ataques às tropas dos Estados Unidos no Oriente Médio, além de uma potencial tentativa do Irã de alastrar o conflito entre Israel e o Hamas.
Blinken e o secretário americano de Defesa, Lloyd Austin, afirmaram que Washington quer evitar que o conflito se espalhe, e que o recente reforço da presença militar americana na região teria como objetivo evitar essa ampliação.
Em entrevista à emissora americana NBC News, Blinken disse que após a libertação de duas reféns americanas nesta sexta-feira, os EUA aguardam que mais pessoas sejam soltas pelo Hamas. Ele afirmou temer que as ações do Irã e seus aliados possam gerar um alastramento do conflito.
"Estamos preocupados com uma potencial escalada. De fato, o que estamos vendo é uma perspectiva de um aumento significativo nos ataques a nossos soldados e cidadãos ao longo da região", disse Austin à emissora ABC. "Se algum grupo ou país estiver pensando em ampliar esse conflito, nossa advertência é: não o faça."
"Nos mantemos dentro do direito de nos defender e não vamos hesitar em tomar as ações apropriadas", disse Austin.
Horas antes, o Pentágono disse que iria aumentar seu nível de prontidão em resposta a "agravamentos recentes do Irã e grupos aliados". O secretário de Defesa ordenou a ativação dos sistemas de defesa aérea e notificou que forças adicionais poderão ser enviadas para a região em breve.
rc/rk (AP)
Caminhões de transporte de combustível chegam à Faixa de Gaza
Caminhões de transporte de combustível puderam entrar na Faixa de Gaza neste domingo pela primeira vez desde o início do conflito entre Israel e o Hamas.
A entrada de 17 caminhões com ajuda humanitária é a segunda operação desse tipo, após 20 outros caminhões chegarem ao enclave neste sábado.
Jornalistas no posto de fronteira na cidade de Rafah, entre o território palestino e o Egito, confirmaram a passagem de ao menos seis caminhões-tanque em meio ao comboio. Autoridades palestinas confirmaram que esse veículos transportavam combustíveis.
O diretor da agência da ONU para o auxílio a refugiados palestinos, Philippe Lazzarini, havia alertado que os estoques de combustíveis em Gaza se esgotariam dentro de três dias. "Sem combustíveis, não haverá ajuda humanitária", afirmou.
A ONU vinha alertando que hospitais e outros serviços essenciais no território palestino precisavam urgentemente de combustíveis para os geradores de energia, uma vez que Israel interrompeu o abastecimento de eletricidade no início do conflito, além de impedir o envio de água, alimentos e medicamentos ao enclave.
A entidade calcula que em torno de 100 caminhões de ajuda por dia seriam necessários para suprir as necessidade dos mais de 2 milhões de habitantes da Faixa de Gaza, em meio a uma situação humanitária catastrófica.
Neste sábado, o Ministério da Saúde da Palestina havia feito um apelo para que postos de gasolina e pessoas que possuem estoques pessoais de combustíveis fizessem doações com urgência para os hospitais, temendo pela vida de feridos e doentes.
O governo israelense expressou preocupação de que o Hamas pudesse se beneficiar das doações de combustível para fabricar armas e explosivos.
Mais de 40% das casas e edifícios em Gaza foram destruídos ou danificados, segundo informações da ONU com base em relatos das autoridades locais.
rc/rk (AFP)
Milhares participam em Berlim de ato contra antissemitismo
Milhares de pessoas foram às ruas em Berlim neste domingo (22/10) em manifestação de solidariedade a Israel e contra o antissemitismo.
“Dizemos aos nossos amigos em Israel e a todos os judeus: vocês não estão sozinhos. Estamos ao seu lado nestas horas terríveis”, afirmou o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, em frente ao Portão de Brandemburgo. Ele ressaltou que tudo deve ser tentado para garantir que a guerra em Gaza não se transforme numa conflagração.
Ele também afirmou que a Alemanha não deve tolerar o ódio a Israel nas ruas do país. “Proteger a vida judaica é uma tarefa do Estado, mas também é um dever cívico”, alertou.
“Estamos horrorizados com este massacre cruel”, disse o presidente da Sociedade Alemã-Israelense, Volker Beck, cerca de duas semanas após o início dos ataques do Hamas a Israel.
“Lamentamos os mortos e tememos pelos reféns”, disse Beck. “Estamos aqui porque queremos mostrar a nossa solidariedade com Israel”, acrescentando que Israel tem direito à legítima defesa.
O ato foi convocado por uma ampla aliança de organizações.
md (DPA, ots)
Papa Francisco lamenta a “grave situação humanitária” em Gaza
O papa Francisco lamentou neste domingo (22/10) a “grave situação humanitária em Gaza”, cenário dos confrontos entre Israel e o grupo radical islâmico Hamas.
“Estou muito preocupado e dolorido, rezo e estou próximo de todos aqueles que sofrem, dos reféns, dos feridos, das vítimas e de suas famílias”, disse ele após a oração do Angelus na janela do Palácio Apostólico. “Toda guerra é sempre uma derrota, uma destruição da fraternidade humana”, acrescentou.
md (EFE/AFP)
Bombardeios israelenses deixam dois aeroportos sírios fora de serviço
Bombardeios israelenses deixaram fora de serviço os aeroportos de Damasco e Aleppo, os dois principais aeroportos da Síria.
Os ataques deixaram pelo menos um morto e um ferido, informou a agência de notícias local Sana, citando uma fonte militar.
"Os danos materiais nas pistas do aeroporto os deixaram fora de serviço", diz comunicado divulgado pela mídia.
O Ministério dos Transportes sírio especificou que os voos foram desviados para o aeroporto de Latakia, no nordeste do país.
md (AFP/DPA/Reuters)