Hackers assumiram a responsabilidade, na chamada “deep web”, por um ciberataque realizado em maio contra a casa de leilões Christie’s e ameaçaram revelar dados pessoais de colecionadores ricos, informou o jornal americano The New York Times.

Segundo o meio de comunicação, um grupo denominado “RansomHub” obteve informações sobre os colecionadores de arte mais bem-sucedidos do mundo e publicou alguns nomes e datas de nascimento dos investidores, de acordo com uma mensagem na segunda-feira (27).

Embora seja quase impossível verificar os anúncios deste grupo de hackers, os especialistas em cibersegurança consideram que são verdadeiros, indicou o The New York Times.

“RansomHub” lançou uma contagem regressiva que termina em 31 de maio, após a qual ameaçou revelar os dados a que teve acesso.

Questionado pela AFP nesta terça-feira (28), um porta-voz da casa de leilões respondeu: “Nossa investigação concluiu que um terceiro teve acesso não autorizado a determinadas partes da rede da Christie’s”.

“O grupo por trás deste incidente obteve uma quantidade limitada de dados pessoais relacionados a alguns de nossos clientes [mas] não há evidência de que os dados financeiros ou contratuais foram comprometidos”, garantiu uma fonte por e-mail.

Indicou, contudo, que informou às autoridades governamentais que controlam e regulam as atividades virtuais, e aos clientes afetados.

A Christie’s possui sedes em Londres, Nova York e Paris e gera bilhões de dólares por ano no mercado de arte.

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