WASHINGTON, 4 OUT (ANSA) – Um grupo de hackers apoiado pelo regime iraniano tentou invadir computadores utilizados pela campanha à reeleição do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou a imprensa norte-americana nesta sexta-feira (4). A revelação ocorreu pouco tempo depois que a empresa de tecnologia Microsoft disse que identificou uma movimentação significativa dos criminosos contra “uma eleição presidencial” dos Estados Unidos, sem explicar detalhes. No entanto, o diretor de comunicação da campanha do republicano, Tim Murtaugh, explicou que não há “indicação de que a infraestrutura de nossa campanha tenha sido alvo de ataques”.   

De acordo com a gigante tecnológica, que não citou nomes, os ataques cibernéticos também atingiram funcionários do governo e jornalistas americanos que cobrem política internacional. Em um período de 30 dias entre agosto e setembro, o grupo, chamado “Phosphorous” pela empresa, realizou mais de 2.700 tentativas de identificar contas de e-mail, sendo que 241 foram invadidas. Segundo a Microsoft, “quatro contas foram comprometidas como resultado dessas tentativas; essas quatro contas não estavam ligadas à campanha presidencial dos EUA ou a funcionários atuais e antigos do governo” norte-americano. “A Microsoft notificou os clientes ligados às investigações e ameaças e trabalhou conforme solicitado com aqueles cujas contas foram comprometidas”, explicou. O Irã tem sido frequentemente acusado de lançar ataques cibernéticos contra os Estados Unidos, mas esta seria a primeira vez que o alvo é o presidente Trump e sua comitiva mais próxima.   

Para o pleito de 2020, 19 democratas lutam pela indicação de seu partido para disputar à presidência da principal potência do mundo com Trump nas eleições marcadas para novembro. (ANSA)