Um grupo de hackers invadiu e hackeou câmeras de seguranças em Cingapura. Diversos usuários tiveram suas imagens íntimas vendidas na internet, com gravações aparecendo inclusive em site pornô.

O grupo responsável pelo vazamento das imagens alega ter o controle de mais de 50 mil câmeras, e ainda afirmou ter compartilhado o conteúdo com cerca de 70 pessoas, que pagaram US$ 150, cerca de R$ 848, para ter acesso vitalício ao conteúdo.

De acordo com a empresa de segurança ESET, o problema deve estar relacionado ao uso de senhas fracas na hora de instalar as câmeras, ou até mesmo a opção por manter os códigos padrão dos dispositivos.

Para atrair novos assinantes e provar que os registros das vítimas são reais, os hackers divulgaram um pacote gratuito com 700 MB de tamanho, contendo cerca de 4 mil vídeos.

De acordo com o TechTudo, a falha foi descoberta pela empresa de segurança digital, e os modelos não seriam de fato vulneráveis aos ataques. Porém, o acesso aos equipamentos costuma ser mais fácil quando os dados são compartilhados em servidores, já que hackers podem invadir o endereço de IP dos dispositivos e encontrar as gravações.